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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Governo Temer se posiciona contra Israel e defende divisão do território

Itamaraty diz em nota defender “o direito de autodeterminação do povo palestino”.

Michel Temer durante reunião bilateral com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina. (Foto Beto Barata/ PR)




O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota oficial neste domingo (12/02) onde condena os novos assentamentos israelenses na Cisjordânia. A decisão recente do Parlamento de Israel gerou críticas de vários países ao governo de Benjamin Netanyahu.

O Itamaraty diz que a expansão territorial dos assentamentos “representa um obstáculo à paz e não contribui para a solução do conflito entre israelenses e palestinos”. Diz ainda que “O Brasil apoia uma solução de dois Estados para o conflito”.

Repetindo o que tem feito junto à ONU e na reunião dos BRICS no ano passado, a postura do governo Temer assegura defender “o direito de autodeterminação do povo palestino”.

Embora evite aprofundar os motivos de sua postura, que apenas dá continuação aos traçados pelos governos de Lula e Dilma, assegura: “O Brasil tem consistentemente apelado às partes para que se abstenham de usar a violência e de promover atos de provocação que os afastem ainda mais da solução de dois Estados”.

Em 2010, durante o segundo mandato de Lula, o Brasil reconheceu o Estado Palestino e doou 10 milhões de dólares ao Hamas, um conhecido grupo terrorista sediado em Gaza.

O Knesset – o Parlamento de Israel – aprovou no dia 6 de fevereiro uma lei que legaliza cerca de 4 mil casas em assentamentos construídos no setor C da Cisjordânia, que este sob controle israelense desde 1967. Os palestinos alegam que a área é “ocupada” e que as construções são ilegais. A ONU também condena as construções, usando o mesmo argumento.


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