sábado, 25 de junho de 2016

PROPOSTA PARA INTEGRAR ISLÂMICOS PEDE MESQUITAS NO LUGAR DE IGREJAS NA ALEMANHA




Um conhecido político progressista Joaquim Reinig apresentou uma proposta polêmica que, segundo ele, irá ajudar a Alemanha a integrar mais rapidamente os milhares de imigrantes islâmicos que chegam à Europa todas as semanas. As igrejas cristãs deveriam ser demolidas, dando espaço para que mesquitas sejam construídas nos mesmos espaços.

Morador da cidade de Hamburgo, Reinig que fez fama como arquiteto, advoga que apenas a religião poderia alcançar as pessoas de uma maneira que as autoridades alemãs não conseguem.

Embora o senso comum aponte que isso iria apenas “perpetuar a forma de vida ancestral” dos islâmicos, a abordagem do progressista é que isso daria confiança aos novos moradores do país. A construção de mesquitas com “Um minarete [torre que anuncia a oração] visível na arquitetura moderna dá uma mensagem aos imigrantes: Não tenham medo de perder sua identidade na sociedade”.

O discurso de Reinig, pautado pela ideia de multiculturalismo, é baseado em um relatório de 2013 que ele ajudou a preparar, que identificava uma “necessidade urgente” para a construção de mesquitas na região. Segundo o senado de Hamburgo, que também produziu um assunto sobre o tema, o ideal seria uma “mesquita em cada bairro”. A principal justificativa para isso é o importante “trabalho comunitário” promovido por elas.

Reinig, que serviu como consultor para o Senado de Hamburgo, a necessidade de demolição de igrejas ocorre pela falta de espaços disponíveis para novos templos religiosos. Um levantamento do governo indicou que apenas dos 3% dos cristãos (23.000 pessoas) vão às igrejas na região de Hamburgo, cerca de 50 delas estão fechadas.

Em comparação, a maior parte dos 17.000 muçulmanos de Hamburgo frequentam as mesquitas semanalmente. Questionado sobre o fato de que as mesquitas por vezes foram identificadas como as principais fomentadoras de ataques terroristas, o arquiteto explica que em “comunidades habitadas por muçulmanos não são alvo dos terroristas”.

Enquanto a Igreja Luterana, a maior do país, faz preparativos para celebrar os 500 anos da Reforma Protestante, o Ministério da Justiça da Alemanha investiga mais de 180 suspeitos de terrorismo, a maioria possui alguma ligação com o Estado islâmico. Com informações de Die Tageszeitung



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