O presidente da República Tcheca Milos Zeman opina que o erro principal cometido em relação à crise migratória é a falta defesa conjunta das fronteiras da União Europeia.
“Eu
sou a favor de que a UE defenda as suas fronteiras. Quando eu falei
dois anos atrás no Parlamento Europeu sobre a necessidade de criação de
um exército europeu, eu vi sorrisos. E agora tal exército podia nos
servir bem. Na UE só há uma organização chamada Frontex que possui três
navios armados ou desarmados”, manifestou.
O
vice-premiê e ministro das Finanças tcheco, Andrej Babis, por sua vez
também apelou para fechar as fronteiras da zona Schengen e utilizar
as estruturas da OTAN para a solução do problema da migração ilegal.
A Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas (Frontex), em 2015, 340 milhares de refugiados atingiram as fronteiras da UE, enquanto em 2014, no total havia 280 mil. A maioria dos migrantes é oriunda da Síria e Afeganistão que chegaram à Grécia através da Turquia na tentativa de escapar aos conflitos que alastram pelo Oriente Médio e pelo Norte da África.
“Por isso, eu opino que o principal defeito da
União Europeia é falta de esforços na defesa das fronteiras conjuntas”,
frisou Zeman.
O presidente tcheco também lembrou que a República Tcheca ofereceu a sua ajuda à Itália e à Grécia mas não recebeu resposta.
“É preciso buscar meios para pôr um obstáculo à
onda migratória, nomeadamente à penetração de imigrantes ilegais e, se
for possível, já nas fronteiras da nossa república. Eu apelo aos outros
países a tomar tais medidas…”, manifestou.
“As fronteiras exteriores da zona Schengen
devem ser imediatamente fechadas e é preciso proteger o seu espaço do
fluxo de imigrantes ilegais”, disse.
Segundo o ponto de vista de Babis, a Macedônia e a Bulgária não têm
recursos suficientes para lidar elas mesmas com o fluxo de refugiados e
necessitam de ajuda por parte da OTAN.A Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas (Frontex), em 2015, 340 milhares de refugiados atingiram as fronteiras da UE, enquanto em 2014, no total havia 280 mil. A maioria dos migrantes é oriunda da Síria e Afeganistão que chegaram à Grécia através da Turquia na tentativa de escapar aos conflitos que alastram pelo Oriente Médio e pelo Norte da África.
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