Víbora-da-Birmânia (Azemiops feae)
Foto: ru.wikipedia.org/TimVickers
O chefe de laboratório do Instituto de Química Bioorgânica da Academia de Ciências da Rússia, Yuri Utkin, destaca:
“Investigando o veneno da víbora-da-Birmânia (Azemiops feae, em
latim), uma espécie de serpente bastante rara, oferecida por colegas
vietnamitas, conseguimos segregar uma toxina que bloqueia seletivamente a
transmissão do impulso dos nervos aos músculos”.
Para
testar a eficácia do preparado, cientistas russos utilizaram rãs
africanas, implantando recetores em ovas não maduras desses anfíbios
para esclarecer sua reação aos componentes do veneno. Durante uma
experiência foi definido que a toxina relaxa perfeitamente os músculos.
Um outro teste efetuado em ratos de laboratório confirmou essa
suposição.
Na opinião dos cientistas, este preparado
pode ser utilizado como um meio contra o envelhecimento. Os músculos da
mímica facial são responsáveis pela formação de rugas. Se eles forem
relaxados, será possível afrouxar este processo. Foi desenvolvido também
um método para utilizar a substância em forma de creme, comunicou Igor
Kocheverov, chefe de laboratório do Instituto de Química Bioorgânica da
Academia de Ciências da Rússia:
“O pó na devida
concentração é agregado numa base de creme. Em resultado, obtemos um
creme ativo que diminui a formação de rugas faciais”.
Os testes dermatológicos em voluntários já
começaram. Se forem bem-sucedidos, este preparado poderá ser utilizado
não apenas na cosmetologia. Componentes desta substância poderão servir
de base para anestéticos eficientes.
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