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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

CORRUPÇÃO BRASIL: Propinoduto tucano do Metrô paulista chega até ao governo de FHC, garoto propaganda dos Bilderbergs (Illuminatis)

Alquéres foi presidente da Eletrobras, na época de FHC

Alquéres foi presidente da Eletrobras, na época de FHC
O escândalo do propinoduto tucano, que trata da corrupção ativa da multinacional francesa Alstom, empresa investigada pelo pagamento de subornos em projetos ligados aos trens e ao metrô de São Paulo, segue cada mais mais perto da cúpula do PSDB de São Paulo. Nesta quinta, reportagem dos jornalistas Fausto Macedo e Ricardo Chapola, do diário conservador paulistano Estado de S. Paulo, aponta responsáveis muito próximos dos governadores na época, a saber, José Serra e Geraldo Alckmin.
A personagem central da trama, no momento, é José Luiz Alquéres, ex-presidente da filial da Alstom no Brasil e também ex-presidente da Eletrobrás, durante o governo FHC. Documentos enviados por promotores da Suíça ao Brasil indicam que ele pode ser peça chave no pagamento de propinas a dirigentes tucanos. Em 18 de novembro de 2004, ele “recomenda enfaticamente” a diretores da empresa na França que contratem o consultor Arthur Gomes Teixeira, personagem apontado pelo Ministério Público como lobista e pagador de propinas entre 1998 e 2003 a personagens ligados ao PSDB.
No período em que comandou a Alstom, Alquéres sempre fez questão de destacar seu bom relacionamento com a cúpula tucana. “Temos um longo histórico de cooperação com as autoridades do Estado de São Paulo, onde fica localizada nossa planta”, escreveu. “O novo prefeito recém-eleito participa das negociações que vão nos permitir a reabertura da Mafersa como Alstom Lapa. O atual governador também participa.” O prefeito recém-eleito era José Serra e o governador, Geraldo Alckmin.
Segundo a reportagem do Estadão, em 2004, a Alstom Lapa “claudicava”. “Com uma carteira minguada de contratos públicos e reduzidos investimentos, aquele setor da empresa, na zona oeste da capital, esteve na iminência de cerrar as portas”, diz o texto.
A reversão veio com contratos assinados com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e com o Metrô. “Tais projetos representam um total de cerca de 250 milhões de euros”, dizia Alquéres na sua comunicação com a França. “Nesse período de mudanças sofremos duas grandes derrotas em leilões públicos, coisa que não ocorria há anos. Mas ainda podemos ter sucesso nos 4 projetos que o Estado de São Paulo vai negociar ou leiloar nas próximas semanas.”
Ele então cita os “amigos” que tinha nos governos tucanos. “O processo está avançando, começo a receber mensagens de parceiros em potencial, e, principalmente, dos amigos políticos do governo que apoiei pessoalmente. A Alstom deve estar presente, como no passado.”
Esses emails fazem parte do processo que envolve João Roberto Zaniboni, ex-diretor da CPTM, acusado de receber propinas de US$ 836 mil. As mensagens indicam claramente que o apoio de Alquéres, no entanto, não se restringia aos escalões inferiores do governo paulista. Muitas delas foram enviadas para Philippe Mellier, presidente mundial da Alstom, e assim foram classificados pelos promotores suíçios: “E-mail Alquéres para Mellier de 18 de novembro de 2004, com possíveis indícios de atos de corrupção no contexto de projetos de transporte no Brasil”. Para o governador Alckmin, os contatos com Alquéres foram institucionais e visavam atrair empregos para o Estado de São Paulo.
Segundo o jornalista Altamiro Borges, em sua página na internet, “a reportagem do Estadão deixa nus dois dos principais líderes do PSDB. José Serra, que ainda está na briga para desalojar Aécio Neves e ser o candidato da legenda a sucessão presidencial de 2014, já garantiu várias vezes que nunca teve ligação com os chefões das multinacionais do transporte. Já o governador Geraldo Alckmin tentou se apresentar como vítima de cartéis, jurou inocência e total desconhecimento dos contratos e até montou uma comissão de fachada para apurar o escândalo”.
Ainda segundo Borges, “agora, ambos são apresentados como ‘amigos da Alstom’. Segundo o ex-presidente da multinacional no Brasil, ‘o novo prefeito recém-eleito participa das negociações que vão nos permitir a reabertura da Mafersa como Alstom Lapa. O atual governador também participa’. Apesar das inúmeras provas que pipocam todos os dias, a Assembleia Legislativa de São Paulo se recusa a instalar a CPI para apurar o caso. A maioria tucana sabota todas as iniciativas neste sentido. Com as novas denúncias e, principalmente, com a urgente pressão das ruas será inevitável a convocação da CPI.
 
FONTE:
 http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/propinoduto-tucano-do-metro-paulista-chega-ate-ao-governo-de-fhc/656894/



Propinoduto do Metrô teria irrigado lista de Furnas no governo FHC

publicado em 13 de agosto de 2013 às 13:36



Para procuradora Andréa Bayão, uma caixinha clandestina funcionou no governo FHC
Cartel do metrô teria irrigado lista de Furnas no governo de FHC
por Rodrigo Lopes, no Hoje em Dia, sugestão de Ronan nos comentários
A procuradora da República Andréa Bayão Ferreira acusa o ex-diretor de planejamento de Furnas, Dimas Toledo, empresários e políticos de participarem da “lista de Furnas”, uma caixinha de campanha clandestina que funcionou na estatal no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A denúncia reúne um arsenal de documentos da Polícia Federal e da Receita que, além de atestar a veracidade, comprova a existência de um “mensalão” organizado por Dimas na estatal.
A suspeita é de desvio de mais de R$ 54 milhões em contratos superfaturados, que alimentavam os financiamentos ilegais de campanha de 153 políticos – incluindo as de ex-governadores de São Paulo e Minas Gerais. Em agosto de 2006, a PF recolheu R$ 1,2 milhão e outros US$ 356 mil, em Bauru (SP), na casa de Airton Antônio Daré, sócio da empresa Baruense Tecnologia e Serviço, que recebeu R$ 500 milhões de Furnas entre 2000 e 2005.
Para o MP, o esquema era custeado por contratos superfaturados assinados pela estatal com as empresas Toshiba do Brasil e JP Engenharia Ltda. Elas foram contratadas, sem licitação pública, para realizar obras no Rio. A Alstom do Brasil e Siemens, acusadas de pagar mais US$ 20 milhões de propina a partidos, venceram vários contratos com Furnas. Elas aparecem na chamada lista de Furnas como possíveis financiadoras do esquema de repasse de dinheiro a políticos.
Termelétricas
Em 2011, Furnas celebrou contratos de US$ 270 milhões com a Toshiba para implantação da Termelétrica São Gonçalo e, com a JP, no valor de US$ 167 milhões para a Termelétrica de Campos.
Para lavar o dinheiro da caixinha de campanha, Dimas teria montado, em nome de seus amigos e filhos, Gabriel Toledo e Fabiana Toledo, cinco empresas de fachada que simulavam prestar serviços de consultoria para a estatal: BCE, Intertel, Compobrás, ECB, e Baruense. Para apagar rastros, elas eram subcontratadas pela Toshiba e JP.
Em depoimento ao MP, os diretores da Toshiba admitiram o pagamento de propina à chefia da estatal. O superintendente administrativo da empresa, José Csapo Talavera, disse que os contratos fictícios das empresas de fachada até 2004 eram esquentados em um esquema de “notas frias”. Tudo para lavar o dinheiro da corrupção, já que os serviços não eram realizados.
“Em reunião, ouvi Dieckson Barbosa (colega de diretoria) relatar que, nos contratos da construção das usinas, os valores que seriam pagos por Furnas teriam embutido percentuais destinados ao pagamento de propinas para diretoria da estatal e para políticos, através de falsos contratos de consultorias”, disse Csapo Talavera.
Leia também:
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FONTE:
http://www.viomundo.com.br/denuncias/propinoduto-tucano-teria-irrigado.html

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