segunda-feira, 30 de julho de 2018

Palestina acusa Israel de tentar destruir mesquita para construir 3º templo


Queda de pedra na porção sul do Muro das Lamentações ainda não foi explicada.

Jerusalém. (Foto: Reprodução)

“A pedra que caiu do Muro das Lamentações no início da semana prova que Israel criou um plano para destruir a mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém”, a afirmação é do porta-voz do Fatah, grupo político-militar liderado pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Um guindaste da Autoridade de antiguidades de Israel (AAI) removeu a pedra de quase 200 kg que havia se desprendido do Muro das Lamentação na porção sul, conhecida como “Ezrat Yisrael”. Ninguém ficou ferido.

Até o momento, os arqueólogos da AAI não determinaram o que causou a queda da pedra que fazia parte do Muro desde o tempo de Herodes, edificado no século 1 a.C. A estrutura cerca parte do Monte do Templo, local onde ficava o lugar mais sagrado para os judeus. Desde 705, quando Jerusalém foi conquistada pelos muçulmanos a mesquita de al-Aqsa está no local.

Os palestinos usaram o incidente para retomar uma antiga acusação infundada que Israel estaria planejando destruir a mesquita de al-Aqsa para construir o Terceiro Templo.

Osama Qawassmeh, porta-voz do Fatah, disse na quinta-feira (26) que o deslocamento da pedra era “um sinal perigoso do que estava acontecendo na mesquita de al-Aqsa e seus arredores”, numa referência ao trabalho arqueológico que vem acontecendo perto do local.




“Afirmamos que a mesquita de al-Aqsa e seus arredores, incluindo o que está abaixo dela, são totalmente islâmicos”, disse Qawassmeh. “Os judeus não têm direito a ele [terreno].”

Reclamou também que as visitas dos judeus ao Monte do Templo, bem como as escavações arqueológicas israelenses “abaixo” do Monte do Templo, são um “crime contra todas as religiões e uma flagrante violação da santidade da religião do islã”.

Acusando Israel de trabalhar para causar um conflito religioso, Qawassmeh insiste que o governo israelense conspira para “enterrar qualquer perspectiva de coexistência na região”. Declarou também que Jerusalém é “puramente árabe e palestina, e não pode haver paz e estabilidade sem acabar com a ocupação da cidade por Israel”.

Omar Kiswani, responsável pela mesquita Al-Aqsa, concordou que a queda da rocha foi resultado direto das escavações arqueológicas israelenses. Pediu ainda o envio de um comitê internacional para a área, que possa investigar as “ações de Israel”. Com informações Jerusalém Post


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