segunda-feira, 10 de novembro de 2014

DEPOIS DE CUBA, O URUGUAI: Governo Comunista da Dilma poderá colocar 1 bilhão do BNDS em porto que vai concorrer em vantagem com os brasileiros - e financiará 80% da maldita construção



Neste local, junto à cidade d e Rocha, no Uruguai, está prevista a construção do superporto — em boa parte com o dinheiro brasileiro (Foto: elpais.com.uy)

Depois de Cuba, o Uruguai.

O BNDES vai precisar explicar as razoes que levaram o governo Dilma Rousseff a apoiar a construção, no Uruguai, de um porto de águas profundas que — acreditem!!! — poderá, por ser moderno e projetado para ter custos baixos, “roubar” cargas de terminais brasileiros.

Repetindo o caso Cuba — e enquanto os obsoletos portos brasileiros aumentam o custo Brasil e prejudicam a competitividade das nossas exportações –, o governo está prestes a colocar pelo menos 1 BILHÃO DE DÓLARES nas mãos do governo uruguaio para o porto, a ser erigido na cidade de Rocha, que fica a menos de 300 quilômetros de um dos principais portos brasileiros, o de Rio Grande (RS).

O requerimento de informação para esclarecer o caso é de autoria do líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), e foi protocolado na Secretaria Geral da Mesa, após o jornal O Globo ter revelado que as negociações entre Brasil e Uruguai estão “a pleno vapor”.

A reportagem mostra que o apoio brasileiro deve ser forte: “cerca de US$ 1 bilhão do BNDES, recursos do Orçamento, via Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), e conhecimento técnico, segundo fontes que acompanham a negociação. Maior oferta de frequências marítimas, fretes mais baratos, tempo de deslocamento menor e, principalmente, possibilidade de alcance do mercado asiático pelo Estreito de Magalhães (na extremo sul do continente), em condições de concorrência com o Canal do Panamá, atraem o Brasil.”


O senador Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB: país está exportando sua poupança em vez de investir na própria infraestrutura (Foto: Agência Senado)

Para Aloysio, porém, o governo brasileiro, além de exportar a poupança do país, prejudica cada vez mais o investimento em infraestrutura. “O BNDES precisa enviar ao Senado todas as informações que esclareçam essa tentativa de gastar recursos do povo brasileiro em obras que não sejam para melhorar a infraestrutura do país”.

O Globo registrou que operadores portuários brasileiros temem uma concorrência com um porto mais moderno, mais capacitado e menos burocrático (e caro) que os nacionais, principalmente no Sul do Brasil.

O projeto uruguaio, segundo os estudos atuais revelado pelo jornal, é ousado: calado (profundidade) de 20 metros, que permite a atracação de navios com capacidade para até 180 mil toneladas. Os portos do Sul do Brasil têm, no máximo, 14 metros de calado e recebem navios com capacidade de até 78 mil toneladas. “O porto uruguaio pode sugar cargas da região, afetando Sul e Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Bolívia e Norte e Centro da Argentina”, publicou O Globo.

Caso o empreendimento de fato saia do papel, poderá contar não só com recursos do BNDES e do Focem, como do Programa de Financiamento às Exportações (Proex), que prevê, por exemplo, subsídios para tornar a taxa de juros compatível com as do mercado internacional.

Do tamanho de Paranaguá e Rio Grande juntos

Diz ainda o jornal: “Como os navios no mundo são cada vez maiores, para ganho de escala, o porto deve se consolidar como parte das grandes rotas intercontinentais, deixando os terminais brasileiros de fora.

“O próprio governo uruguaio publica em sua página na internet algumas estimativas sobre o novo porto, que em 2025 deve movimentar 87,5 milhões de toneladas, mais do que a soma dos terminais de Paranaguá (PR), com 44,7 milhões de toneladas em 2013) e de Rio Grande (com 33,2 milhões de toneladas em 2013).

“Os preços dos fretes serão competitivos a ponto de atrair empresários brasileiros. Nas rotas para China — maior destino das exportações brasileiras –, Japão e Sudeste Asiático, a tonelada transportada pode ficar entre 12,50 e 22,50 dólares mais barata, enquanto para a Europa a redução de custos pode chegar a 3,50 dólares por tonelada.

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