Um ministro do gabinete sinalizou que Israel está se preparando para assassinar o líder do Hamas, o grupo militante que governa Gaza, testando um frágil cessar-fogo firmado na semana passada.
Yoav Gallant, ministro da Construção e Habitação de Israel, prometeu que o "tempo é limitado" para o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e "não terminará sua vida em um asilo". As ameaças do ministro não terminaram aí, pois ele prometeu que haveria outra campanha israelense em Gaza.
Israel e o Hamas recentemente concordaram com um cessar-fogo depois de vários dias de violência transfronteiriça. O acordo provocou a renúncia do líder direitista Avigdor Lieberman como ministro da Defesa.
Em seu último discurso antes de deixar o cargo, Lieberman acusou o governo israelense de capitular ao Hamas e "terrorismo", advertindo que o país estava "alimentando um monstro" em Gaza que poderia se tornar "um gêmeo do Hezbollah" — uma organização política e militante do Líbano.
Após a saída de Lieberman, Sinwar aconselhou Israel a "não tentar nos testar novamente", e advertiu contra qualquer tentativa de assassinato ou ataques contra Gaza no futuro.
"Qualquer um que testar Gaza encontrará morte e veneno. Se formos atacados, deixaremos Tel Aviv decidir o que quer", declarou Sinwar. "Nossos mísseis são mais precisos, têm um alcance maior e carregam mais explosivos do que antes".
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