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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

“Reconhecer Jerusalém como capital não prejudica a paz”

Presidente dos EUA discursou durante Assembleia Geral da ONU


Donald Trump na Assembleia Geral da ONU / Foto: EFE/Peter Klaunzer



Donald Trump na Assembleia Geral da ONU / Foto: EFE/Jason Szenes



Donald Trump na Assembleia Geral da ONU / Foto: EFE/Peter Foley

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou nesta terça-feira (25) o compromisso do país com um “futuro de paz e estabilidade” no Oriente Médio e considerou que sua decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel não prejudica o processo de paz entre palestinos e israelenses.

– Neste ano demos um importante passo no Oriente Médio. Em reconhecimento do princípio que cada estado soberano pode determinar sua capital, transferi a embaixada dos EUA de Israel para Jerusalém – lembrou o governante americano em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas.

De acordo com Trump, “os EUA estão comprometidos com um futuro de paz e estabilidade na região, inclusive a paz entre israelenses e palestinos, um objetivo que está avançando, e não sendo prejudicado pelo reconhecimento dos fatos”.

O governante americano garantiu que a política dos Estados Unidos não será “refém de velhos dogmas, ideologias desacreditadas e daqueles que se dizem especialistas e demonstraram várias vezes que estavam equivocados ao longo dos anos”.

Em dezembro, o governo dos EUA reconheceu Jerusalém como capital israelense e transferiu a embaixada para essa cidade, que os palestinos reivindicam como sede administrativa e religiosa de seu futuro Estado. Desde então, a relação entre o governo de Trump e as autoridades palestinas se deteriorou.

Nas últimas semanas, Trump ordenou o fechamento do escritório da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Washington e eliminou todos os recursos que os EUA concedem à Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), o que impactará nos serviços fornecidos a milhões de pessoas.

Os EUA eram o maior doador da UNRWA, cujo financiamento procede quase exclusivamente de contribuições voluntárias dos países-membros das Nações Unidas.

*Com informações da Agência EFE


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