Os líderes dos muçulmanos, cristãos, judeus, budistas, hindus e sikhs vão assinar, em junho de 2020, em Haia, uma "declaração de amizade entre as religiões" destinada a combater "a divisão, o ódio e a intolerância".
"Na essência, não haverá diferença entre as declarações de paz que foram feitas até agora, porque já criámos uma cultura de generosidade e compreensão, mas essa declaração é a oportunidade de divulgar essa posição ao mundo", explicou um dos organizadores, o rabino Alon Goshen-Gottstein.
Este religioso, diretor do Elijah Interfaith Institute - uma ONG internacional patrocinada pela UNESCO -, está por trás dessa ideia, que visa reunir em Haia, na Holanda, os líderes de todas as religiões, sem diferenciar o número de seguidores, para fazer um apelo histórico: "Faça amigos de todas as religiões".
O papa Francisco, o dalai Lama, o grande mufti do Egito Shauqi Alam (a autoridade máxima autoridade religiosa islâmica do país) e o rabino emérito do Reino Unido, Jonathan Sacks, já demonstraram o seu apoio a esta iniciativa.
A partir de hoje, o trabalho vai concentrar-se na elaboração dessa declaração, cujo conteúdo será negociado com representantes de diferentes líderes em reuniões conjuntas ou específicas, antes da assinatura em junho de 2020.
Este religioso, diretor do Elijah Interfaith Institute - uma ONG internacional patrocinada pela UNESCO -, está por trás dessa ideia, que visa reunir em Haia, na Holanda, os líderes de todas as religiões, sem diferenciar o número de seguidores, para fazer um apelo histórico: "Faça amigos de todas as religiões".
O papa Francisco, o dalai Lama, o grande mufti do Egito Shauqi Alam (a autoridade máxima autoridade religiosa islâmica do país) e o rabino emérito do Reino Unido, Jonathan Sacks, já demonstraram o seu apoio a esta iniciativa.
A partir de hoje, o trabalho vai concentrar-se na elaboração dessa declaração, cujo conteúdo será negociado com representantes de diferentes líderes em reuniões conjuntas ou específicas, antes da assinatura em junho de 2020.
A primeira reunião vai acontecer entre os dias 25 e 29 de novembro, durante a reunião anual do conselho de líderes religiosos do mundo, a ser realizado na Extremadura (Espanha).
Goshen-Gottstein não acredita que os conflitos atuais, como o de Israel e Palestina, possam ser uma barreira ou uma "politização" do processo de negociação da declaração e acrescentou que "as amizades religiosas devem ser construídas longe da política".
Esta declaração, que deverá ser assinada numa cerimónia internacional, visa "reduzir a tensão social em todo o mundo, estimulando o contacto interpessoal".
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