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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

ATENÇÃO: Donald Trump promete apresentar um plano de paz para Israel e Palestina

"Gosto da solução de dois Estados [para Israel e a Palestina]", afirmou o presidente dos EUA 


Durante a sessão desta quarta-feira, na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente norte-americano, Donald Trump, falou sobre o seu plano para alcançar a paz entre o povo israelita e o povo palestiniano, passando pela criação de “dois Estados”.

Para além disto, o Trump prometeu apresentar um plano de paz para a Palestina e para Israel, “dentro de dois, três ou quatro meses”, e garantiu que está a ser elaborado em segredo por uma pequena equipa liderada pelo seu genro, Jared Kushner. "Gosto da solução de dois Estados [para Israel e a Palestina], penso que é o que resulta melhor, é o meu sentimento", afirmou o presidente dos EUA. 


Donald Trump acredita a “100%” que o povo palestiniano, mesmo após terem suspendido os contactos com a administração dos EUA depois de Trump ter reconhecido Jerusalém como a capital de Israel, "vai regressar à mesa das negociações". 
Esta foi a primeira vez que Trump disse explicitamente que apoia a criação de um Estado palestino. “Isso é o que eu acho que funciona melhor”, assegurou.
“Eu realmente acredito que algo vai acontecer. É um sonho meu poder fazer isso antes do final do meu primeiro mandato”, acrescentou Trump, que foi eleito para um mandato de quatro anos até janeiro de 2021.

Um líder palestino rejeitou as declarações de Trump, considerando serem contraditórias com as ações “destrutivas” do governo americano sobre o conflito entre Israel e os palestinos.

“Suas declaração vão de encontro de suas ações, e suas ações destroem claramente toda possibilidade de uma solução de dois Estados”, afirmou à AFP Hossam Zomlot, chefe da missão diplomática palestina em Washington, cujo governo americano recentemente ordenou o fechamento.

O processo de paz no Oriente Médio está estagnado desde que os palestinos romperam contato com o governo Trump no ano passado em protesto contra a decisão do presidente americano de reconhecer Jerusalém com a capital de Israel.

Os palestinos também querem Jerusalém Oriental como capital do Estado a que aspiram, e há tempos argumental que o status da cidade sagrada só deve ser estabelecido como parte de um acordo de paz mais amplo.

As relações entre a Autoridade Palestina e os Estados Unidos pioraram ainda mais nos últimos meses, principalmente depois que Washington cortou o financiamento de uma agência das Nações Unidas de ajuda a milhões de refugiados palestinos.

Mas, apesar de toda a turbulência, Trump afirmou que não tem dúvidas de que os palestinos vão voltar à mesa de negociações

“Vão absolutamente retornar à mesa. Absolutamente, 100%”, garantiu.

Os EUA pretendem assim atingir “o acordo final” entre israelitas e palestinianos.
 



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