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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Recusa à mudança de gênero pode levar casal cristão a perder a guarda da filha de 14 anos


Uma menina de 14 anos de idade que diz se identificar com o gênero masculino pode ser retirada de sua família por autoridades que querem garantir a ela, contra a vontade de seus pais, a oportunidade de “mudar de sexo”.

A propaganda que dissemina a ideologia de gênero chega às crianças e adolescentes através da mídia e também das escolas, onde parte dos professores agem como recrutadores. Essa ação maciça e constante tem resultado em situações delicadas, como a desta família.

A família, cristã, está preparando ações legais contra o Conselho de Autoridade Local, um órgão semelhante ao Conselho Tutelar no Brasil, por querer impor a eles o processo de “transição” desejado pela menina.

De acordo com informações do Daily Mail, o caso começou quando a menina afirmou às autoridades do Conselho Local se desejo para adquirir a aparência de um menino, e que seus pais eram contra por considerarem que ela é muito jovem para tomar tal decisão.

Os pais contam com o apoio do Centro Legal Cristão, que está financiando as custas do processo. Em uma declaração, a entidade considerou o caso um “conflito de direitos” no seio da família, causado pelo “movimento cultural transgênero”.

“Esta é a roupa nova do imperador. As autoridades estão forçando uma agenda que não é verdadeira, é prejudicial para as crianças. Este caso demonstra um desrespeito chocante para com a autoridade dos pais: ninguém está a ouvir o que os pais querem ou têm a dizer. Eles sabem o que é o melhor para a criança e têm interesses de sua filha no coração”, pontuou Andrea Williams, representante do Centro Legal Cristão.

Em uma entrevista ao jornal Sunday Times, a mãe da menina afirmou que “os direitos dos pais no Reino Unido estão sendo violados, especialmente aqueles que prezam pelos valores cristãos tradicionais”, e acrescentou: “Isso está fazendo com que os pais se sintam com medo, vulneráveis e intimidados”.

O advogado da família, Michael Philips, destacou que, no momento, os pais estão sob risco de perderem a guarda da menina se não seguirem a orientação do Conselho de Autoridade Local: “Os assistentes sociais afirmam que a adolescente já tem uma relação ‘heterossexual’ com uma menina de 13 anos de idade”, relatou, expondo a erotização precoce gerada pela ideologia de gênero.


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