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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Monumento do Templo de Baal é inaugurado em Nova York e gera polêmica

Estudiosos cristãos têm alertado sobre a simbologia que esta exposição pode carregar




A réplica de um arco romano de 2.000 anos de idade, que foi destruída pelo Estado Islâmico na Síria no ano passado foi apresentado em Nova York na última segunda-feira (19).

Protestos e reivindicações contrárias chegaram a ameaçar a inaguração, mas o evento acabou finalmente acontecendo.

O 'arco triunfal' - originalmente localizado à entrada do Templo de Baal, em Palmyra - foi exibido (em uma escala de dois terços menor em relação ao original) pela primeira vez em Trafalgar Square, em Londres, no mês de abril deste ano (2016). Agora, a réplica vai ficar no City Hall Park, em Nova York, por uma semana antes de ser enviado para seu próximo destino: Dubai.

A réplica foi feita pelo Instituto de Arqueologia Digital (IDA), utilizando modelos de computador em tecnologia 3D, baseados em fotografias do arco original. As fotos foram tiradas por arqueólogos e turistas antes do ataque do Estado Islâmico - em maio de 2015 - à cidade de Palmyra, onde o arco estava erguido.

Na cerimônia de inauguração, a vice-prefeita Alicia Glen disse que o arco é "antes de tudo, um ato de solidariedade" com o povo da Síria. Mas também é "um ato de desafio", que envia a mensagem de que a população nova-iorquina "não vai aceitar atos de terrorismo" e que também "não vai aceitar que pessoas sejam assassinadas ou expulsas de seu país".

Vandalismo

O Estado Islâmico também utiliza a destruição do templos, museus e livrarias como uma ferramenta de propaganda. O grupo tornou-se famoso por destruir diversos artefatos de museus, bem como vandalizar templos, santuários e monumentos. Vídeos das destruições são produzidos e publicados na internet pela própria organização terrorista.

O Estado Islâmico destrói monumentos religiosos, porque teoricamente condena a adoração a ídolos, mas também está comprovado que os membros do grupo vendem os artefatos religiosos no mercado negro para obter lucro.

Glen disse que o momento da revelação - dois dias depois de uma bomba ter explodido em Manhattan, ferindo 29 pessoas - fez com que o arco ganhasse ainda mais importância como um símbolo contra o terrorismo. A localização do arco, que é muito próxima do World Trade Center, também é significativa, disse Glen.

"O que poderia ser mais apropriado do que ter este símbolo de liberdade na frente do City Hall, tão perto de onde nós tivemos os nossos próprios desafios?", propôs o pesquisador.



Fonte: Guia-me / com informações do The Verge 

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