Porto de Mariel, em Cuba, deve passar por auditoria. Temer quer entender de onde veio dinheiro.
Michel Temer vai investigar porto em Cuba
O presidente em exercício, Michel Temer, do PMDB, quer descobrir tudo que possa ter relação com o polêmico Porto de Mariel, em Cuba. A obra é considerada uma das mais importantes das gestões dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente afastada Dilma Rousseff. De acordo com a colunista Mônica Bérgamo, da 'Folha de São Paulo' em reportagem publicada neste sábado, 09, uma auditoria será feita para encontrar qualquer irregularidade que possa estar envolvida com a obra, realizada em uma parceria com a Odebrecht, uma das principais investigadas da Operação Lava-Jato. A operação conduzida pela Polícia Federal e comandada pelo juiz Sérgio Moro analisa os desvios por meio de corrupção da maior estatal brasileira, a Petrobras.
O Ministro da Transparência e Fiscalização e Controle já prepara uma equipe para auditar os contratos do porto. A investigação promete ser reveladora e deve envolver também o Banco Nacional do Desenvolvimento, o BNDES. Isso porque a obra no país de esquerda, mesma tendência política do Partido dos Trabalhadores (PT), acabou sendo realizada com recursos do banco estatal. A maior desconfiança do presidente Michel Temer é que o contrato entre o governo brasileiro e o cubano não tenha sido cumprido. Isso porque Cuba deveria prestar serviços para empresas brasileiras, que reclamam da falta desse retorno.
Conhecendo o histórico de Cuba, onde quase tudo está nas mãos do Estado, ou tem o governo como sócio majoritário, essa desconfiança aumentou ainda mais. Hoje preso, o presidente da Odebrecht, Marcedo Odebrecht, disse em 2014 à Folha de São Paulo, que a obra seria um ótimo negócio para o Brasil. A defesa enfática da obra foi realizada um artigo publicado no jornal, que é considerado um dos mais relevantes do país. Naquele ano, o homem acusado de operar esquemas de propina, informou que o BNDES teria financiado pelo menos 400 empresas do Brasil, todas elas lideradas pela empreiteira que ele um dia presidiu. Ele ainda brincou dizendo que era o capitalismo que ganharia com a obra.
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