O papa Francisco quer uma igreja unida, disciplinada e fiel às tradições, e a ampliação de seu papel como líder espiritual do mundo. Para os devotos católicos, ele é o símbolo de piedade e a certeza de salvação entre os ensinos e valores conflitantes de nossa época. Para os evangélicos é um homem de fé e coragem, disposto a resistir às pressões humanistas modernas. Para os protestantes e povo em geral, é o defensor da paz e da justiça social.
Em uma mensagem gravada para uma comunidade pentecostal norte-americana, o papa Francisco falou sobre a unidade dos cristãos, e afirmou sua vontade de que os cristãos ultrapassem as suas diferenças de modo a se tornar uma única comunidade religiosa. De acordo com o papa Francisco, as divisões entre os cristãos são fruto de um legado de pecado. Citando o famoso autor italiano, Manzoni, o papa afirmou que a obra de unidade das igrejas cristãs está nas mãos do Senhor. “Nunca vi Deus iniciar um milagre que não concluísse bem”, afirmou Francisco.
Os muitos fatores que tornam Francisco atraente e popular não devem cegar os evangélicos para o fato de que ele defende fortemente os ensinos católicos tradicionais. Embora demonstre mais entusiasmo e maior poder de comunicação que seus antecessores, ele ainda mantém os ensinos que foram à razão por que os protestantes se separaram do catolicismo romano durante a Reforma. As grandes verdades de só Cristo, só as Escrituras, só a graça e só a fé ainda são inaceitáveis. Em suas mensagens, Francisco tem enfatizado repetidamente seu compromisso com as doutrinas católicas, como o papel intercessório de Maria e dos santos, a transubstanciação, a infalibilidade papal, o papel sacramental dos sacerdotes, o perdão unicamente através do sacramento da penitência, a salvação pela fé mais obras meritórias e as missas pelos mortos. Ele considera inegociáveis esses ensinos.
Chamamos, porém, a atenção do prezado amigo para o fato de que a Lei de Deus, conforme aparece nos catecismos das igrejas populares, foi modificada por alta recreação dos homens, conforme se vê, comparando o catecismo com a Bíblia Sagrada. A igreja, séculos atrás, excluiu o segundo mandamento, que proíbe o culto de imagens, porque tomou a veneração das imagens emprestadas dos pagãos, para facilitar a aproximação destes; e para ficar completo o número dos dez mandamentos, o décimo foi dividido em duas partes. Além disso, o sábado foi substituído pelo domingo. Lembra-te, portanto, de que a Lei de Deus, que deves consultar para saber o que é e o que não é pecado, segundo ensino do apóstolo, não é a modificada, que consta dos catecismos, mas sim a original e verdadeira, que consta da Bíblia Sagrada.
A Igreja e o Estado estão agora fazendo preparativos para um futuro conflito. Como outrora os romanistas, os protestantes estão agindo dissimuladamente para exaltar o domingo. Por todo o País (Estados Unidos) a igreja papal está elevando seus gigantescos e maciços edifícios em cujos recessos se hão de repetir as cenas de perseguição de outros tempos. O caminho está sendo aparelhado em proporções vastas para a manifestação dos prodígios de mentira, mediante os quais Satanás pretende enganar, se for possível, até os escolhidos.
“O mesmo espírito despótico que noutras eras tramou contra os fiéis há de tentar extirpar da face da Terra os que temem a Deus e obedecem à Sua Lei” (Testemunhos, volume 5, págs. 449-451). Quando, pois, se efetivar uma coligação religiosa entre catolicismo, protestantismo, e espiritismo, quando as igrejas recorrerem ao poder estatal para impor a observância do domingo por lei, quando o povo de Deus, consequentemente, sofrer violenta perseguição (Mateus 24:9; Apocalipse 12:17; 13:17), quando se ouvir grandes, mas espúrios clamores de paz, acontecimentos todos esses que se sucederão rapidamente, e dentro em breve, então saiba o prezado amigo que a vinda de Cristo e o fim do mundo estarão iminentes (Foto: Divulgação).
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