Países que enfrentam o Estado Islâmico são os focos.
Há pouco mais de uma semana, 84 foram mortos em Nice.
Em 2016, o noticiário internacional tem sido repleto de ataques, com centenas de mortos.
O foco principal do terrorismo está nos países que enfrentam diretamente o grupo Estado Islâmico.
No Iraque, um caminhão-bomba matou 308 pessoas no fim do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos.
Na Síria, carros-bomba mataram 184 em áreas controladas pelo governo no fim de maio.
No Afeganistão, o governo enfrenta o grupo talibã. Um ataque contra prédios públicos em abril, com 64 mortos, foi o pior dos últimos cinco anos.
No vizinho Paquistão, outro ataque atribuído ao talibã matou 72 pessoas num parque em Lahore, a segunda maior cidade do país.
Na Ásia e no continente africano, grupos ligados ao Estado Islâmico e à rede Al-Qaeda atacaram em muitos países: Indonésia, Bangladesh, Egito, Líbia, Somália, Nigéria, Costa do Marfim.
Em Israel e nos territórios palestinos, os ataques são frequentes. Como no fim de junho, quando um palestino invadiu a casa de uma família israelense e matou uma jovem de 13 anos.
Mas é nos países mais envolvidos na luta contra o Estado Islâmico que os ataques têm sido mais intensos.
Nos Estados Unidos, um atirador matou 49 pessoas numa boate gay em Orlando.
A Turquia, vizinha do conflito na Síria e no Iraque, é um alvo frequente. Em junho, atiradores invadiram o aeroporto de Istambul e mataram 44 pessoas.
Na Europa, ataques coordenados no aeroporto e metrô de Bruxelas deixaram 32 mortos em março.
Na França, em 14 de julho, o motorista de um caminhão matou 84 pessoas em Nice, na França.
E na Alemanha, antes do ataque desta sexta-feira (22), cinco passageiros de um trem foram feridos a machadadas por um rapaz afegão.
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