Projeto científico poderá criar “seres humanos sintéticos”
Pesquisa possibilitaria que bebês não precisassem de pais biológicos
Um grupo de pesquisadores americanos, reunidos pelo curso de medicina da Universidade de Harvard, anunciou que vai levar adiante o Human Genome Project-Write (HGP-write). Esse Projeto de Escrita do Genoma Humano, pode permitir a criação de seres humanos sem a necessidade de pais biológicos.
O assunto está gerando amplo debate na comunidade científica americana. A pesquisa deles já foi publicada na renomada revista Science e eles esperam conseguir os 100 milhões de dólares que necessitam para iniciar o projeto ainda este ano. O dinheiro virá de incentivos públicos e privados.
O genoma é o conjunto dos cromossomos que estão no núcleo de cada célula do corpo humano. Ele determina as características de cada pessoa, inclusive possíveis doenças hereditárias.
Pesquisa possibilitaria que bebês não precisassem de pais biológicos
Um grupo de pesquisadores americanos, reunidos pelo curso de medicina da Universidade de Harvard, anunciou que vai levar adiante o Human Genome Project-Write (HGP-write). Esse Projeto de Escrita do Genoma Humano, pode permitir a criação de seres humanos sem a necessidade de pais biológicos.
O assunto está gerando amplo debate na comunidade científica americana. A pesquisa deles já foi publicada na renomada revista Science e eles esperam conseguir os 100 milhões de dólares que necessitam para iniciar o projeto ainda este ano. O dinheiro virá de incentivos públicos e privados.
O genoma é o conjunto dos cromossomos que estão no núcleo de cada célula do corpo humano. Ele determina as características de cada pessoa, inclusive possíveis doenças hereditárias.
O líder da equipe é o geneticista Jef Boeke, ligado à Universidade de Nova York. Ele declarou que o objetivo inicial do HGP-write é “criar órgãos humanos para transplantes e produzir células resistentes a todos os vírus e tipos de câncer”.
São 25 cientistas envolvidos no projeto, que poderá demorar até 10 anos para ser terminado.
Contudo, Paige Cunningham, diretora do Centro para Bioética & Dignidade Humana, está denunciando o que considera um abuso. Para ela, existe o risco do uso errado dessa tecnologia, que poderia cair em mão erradas e causar muitas mortes.
“Fico tremendamente incomodada com a possibilidade de alguém patentear a vida humana”, sublinhou. A cientista questiona ainda quem possui a “Autoridade moral” para tomar esse tipo de decisão.
A professora de religião Laurie Zoloth, da Universidade Northwester, aponta as implicações éticas do projeto. Em um comunicado à imprensa, ela afirma: “Antes de lançar um projeto destes, com implicações éticas e teológicas tão grandes, é preciso estabelecer questões fundamentais”.
Entende que esse é um caminho perigoso, onde mais uma vez cabe a análise se não “se trata de mais uma tentativa de ‘brincar de Deus’”. Com informações de Christian Headlines
São 25 cientistas envolvidos no projeto, que poderá demorar até 10 anos para ser terminado.
Contudo, Paige Cunningham, diretora do Centro para Bioética & Dignidade Humana, está denunciando o que considera um abuso. Para ela, existe o risco do uso errado dessa tecnologia, que poderia cair em mão erradas e causar muitas mortes.
“Fico tremendamente incomodada com a possibilidade de alguém patentear a vida humana”, sublinhou. A cientista questiona ainda quem possui a “Autoridade moral” para tomar esse tipo de decisão.
A professora de religião Laurie Zoloth, da Universidade Northwester, aponta as implicações éticas do projeto. Em um comunicado à imprensa, ela afirma: “Antes de lançar um projeto destes, com implicações éticas e teológicas tão grandes, é preciso estabelecer questões fundamentais”.
Entende que esse é um caminho perigoso, onde mais uma vez cabe a análise se não “se trata de mais uma tentativa de ‘brincar de Deus’”. Com informações de Christian Headlines
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