Três igrejas foram fechadas e líderes ficaram presos em suas casas
Cristãos chineses foram forçados a cancelar sua reunião de oração depois que autoridades do governo disseram que eles não possuíam permissão para se reunir abertamente. Stephen Yang Xiangtai, um líder da comunidade cristã local convocou os fiéis para um dia de orações e jejum depois que três igrejas na província de Handan foram vandalizadas.
Quando as pessoas foram até os templos, foram impedidos de entrar pelo Departamento de Assuntos Religiosos. Segundo as imagens divulgadas, alguns deles resistiram e fizeram suas preces ajoelhados do lado de fora.
Líderes foram colocados sob vigilância pela polícia e forçados a ficarem dentro de suas casas. “O fato de a polícia ter medo de um encontro de oração e de penitência é algo realmente risível”, afirmou um cristão à agencia Asia News. Ele lamentou que “a neurose da polícia sempre resulta em um ataque contra a liberdade religiosa”.
Segundo relatos recentes, a perseguição aos cristãos na China atingiu uma máxima histórica. Estima-se que 1.700 igrejas foram demolidas ou tiveram suas cruzes retiradas por ordem do governo nos últimos dois anos. Mais de 500 cristãos levados pela polícia para interrogatório, pelo menos 130 cristãos sendo agredidos pelas autoridades e 60 cristãos estão presos, sendo pelo menos 28 pastores.
A maioria não é acusada de nenhum crime, a não ser o de defender a fé cristã.
A perseguição contra os cristãos na China ficou sete vezes maior na última década. De acordo com o último relatório da missão China Aid, desde 2008 é possível ver um aumento constante nos casos deprisões de líderes, fechamento e demolições de templos.
Especialistas acreditam que as comunidades religiosas na China vivem o mais intenso ano de perseguição desde a Revolução Cultural (1966-1976), quando o país passou a adotar o sistema comunista. Com informações de Christian Today
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