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sábado, 2 de abril de 2016

EUA aprova primeiro medicamento feito com uma impressora 3D - Você faria uso deste medicamento????

Medicamento é usado para tratamento de epilepsia e começou a ser enviado para farmácias americanas. Tecnologia poderia permitir medicamentos feitos sob medida


A agência americana que regulamenta fármacos (FDA, na sigla em inglês) aprovou o primeiro medicamento feito com uma impressora 3D. Farmácias nos Estados Unidos começarão a receber o medicamento Spritam, usado para tratamento de epilepsia.

Feito pela Aprecia Pharmaceuticals, a companhia também está trabalhando em pelo menos três outros medicamentos impressos que espera eventualmente comercializar.

Segundo a empresa, para confeccionar o medicamento foram usadas algumas partes de impressoras 3D que já se encontravam no mercado, mas a maior parte da tecnologia foi desenvolvida internamente para fabricar medicamentos, camada por camada. O novo método, chamado de ZipDose, “cola” as múltiplas camadas do medicamento em pó usando um fluido aquoso para produzir uma matriz porosa, solúvel em água que se desintegra rapidamente com um gole de líquido.

Vale ressaltar que não há aumento de eficiência ao produzir a pílula com impressão 3D, a tecnologia simplesmente permite que a companhia manipule melhor a composição do medicamento quando comparada a tecnologia tradicional, de acordo com Jennifer Zieverink, representante da Aprecia Pharmaceuticals.

Levetiracetam, o nome genérico para o Spritam, já se encontrava disponível para o tratamento de convulsões por 15 anos. Mas a nova marca Spritam é a primeira a usar o processo de impressão 3D para criar uma pílula mais dissolúvel. 

“É uma opção para algumas pessoas que procuram algo mais fácil para consumir do que um tablete intacto”, disse Zieverink.

Há mais de dez anos, o MIT desenvolveu uma tecnologia básica para medicamentos feitos em impressoras 3D. A tecnologia depois foi licenciada pela Therics, de acordo com Terry Wohlers, presidente da Wohlers Associates, empresa de consultoria. 

A Therics já havia usado o mesmo método para impressão de pílulas em experimentos, mas nunca levou ao mercado. Em 2008, a companhia foi comprada pela Integra LifeSciences Holdings Corp.

“As patentes do MIT expiraram desde então, mas é possível que a Therics tenha desenvolvido uma adicional. De alguma forma, a Therics estava muitos anos a frente do seu tempo”, disse Wohlers.

A impressão 3D também poderia um dia permitir medicamentos feitos sob medida, disse Wohlers, descrevendo um cenário onde um médico envia uma receita para uma farmácia que conta com uma impressora para criar uma fórmula customizada baseada nas necessidades especiais de cada paciente.

“O potencial é enorme, na minha opinião, mas levará ainda muitos anos para ganhar escala comercial, especialmente devido as exigências do FDA”, disse Wohlers.


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