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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Enquanto tocha é acesa na Grécia, Rio vive tragédia em ciclovia-símbolo - Empresa citada na "Operação Lava-Jato" foi a responsável pela obra de construção. Observem as matérias...

Ao menos duas pessoas morreram em queda de ciclovia na capital de RJ


Ao menos duas pessoas morreram nesta quinta-feira no desabamento de trecho da Ciclovia Niemeyer, no Rio de Janeiro, inaugurada há apenas três meses ao custo de R$ 45 milhões.

Construída em uma rota elevada sobre costões e rochedos, com as ondas do mar de um lado e a mata atlântica do outro, a ciclovia fica entre as praias do Leblon e São Conrado, e foi atingida por uma forte ressaca que destruiu parte da estrutura.

O acidente ocorre no mesmo dia em que em Olímpia, na Grécia, a Tocha Olímpica foi acesa, um momento importante que simboliza a proximidade dos Jogos, cuja abertura no Maracanã está marcada para 5 de agosto.

Segundo o secretário-executivo de governo da Prefeitura do Rio, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, já há confirmação de duas mortes pelo desabamento, e uma pessoa estaria desaparecida.

Os bombeiros seguem com as buscas no mar.

Embora as autoridades estejam preliminarmente identificando como provável causa do desabamento a forte ressaca, engenheiros relatam à imprensa local que há grandes chances de falhas estruturais, já que se sabia de antemão que a ciclovia estaria exposta a fortes ondas.


Questionado em entrevista coletiva sobre as possíveis causas — e o fato de o episódio ter ocorrido já na reta final dos preparativos olímpicos —, o secretário Pedro Paulo disse que esperará o laudo final, mas que "todos estamos muito tristes, precisamos auxiliar as vítimas e deixar a equipe técnica trabalhar para sabermos o que aconteceu".

Ele disse que uma das possibilidades é que a força das ondas tenha levantado a base da ciclovia e derrubado-a.

Ao custo de R$ 44, 7 milhões, a obra levou pouco mais de um ano e meio para ficar pronta e tem 3,9 km de extensão, com 2,5 metros de largura.

Apesar de não ser uma obra olímpica, a ciclovia liga a Zona Sul do Rio à Barra da Tijuca, justamente o bairro que abrigará o Parque Olímpico e sempre foi anunciada como parte das transformações vividas pelo Rio de Janeiro em função da Olimpíada.

A Ciclovia do Joá, cujas obras devem ficar prontas em junho, será a continuação do percurso, ligando São Conrado à Barra, e possibilitando ir de bicicleta do centro do Rio até a Barra. E já há questionamentos sobre a estrutura desta parte da obra, já que o projeto é essencialmente o mesmo.

Pedro Paulo afirmou que esse projeto deverá ser reexaminado.

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FONTE:





Obra da ciclovia da Niemeyer foi feita pela Concramart e era tragédia anunciada



Uma ciclovia feita a margem do mar deveria prever uma onda forte? Não deveria? Bem, ao que parece isso não foi esperado no cálculo do projeto da Ciclovia da Niemeyer, que custou R$ 45 milhões, foi inaugurada em janeiro e foi palco do desastre de hoje.

A obra foi realizada pela Concremart (a Odebrechet foi responsável por outros trechos),no Rio além da Ciclovia a empresa fez a restauração do Mosteiro de São Bento, o novo Shopping de Nova Iguaçu e retrofit da Biblioteca Pública do Rio de Janeiro.

É um absurdo que a empreiteira tenha entregue uma obra dessa qualidade e colocando a população em risco. E o pior, a Prefeitura tenha aceitada e não mantivesse análise de uma obra desse tamanho. A página “Salvemos São Conrado”, inclusive, fez uma série de postagens falando de problemas na estrutura da orla de São Conrado, veja o vídeo de 18/4>:




Na noite de onde os Bombeiros inclusive interditaram o calçadão de São Conrado:, onde também houve a formação de um enorme buraco:




E mais cedo no dia de hoje imagens mostravam o calçadão descolando:

















E finalmente a queda da ciclovia:




É muita incompetência que uma obra desta envergadura tenha se deteriorado em apenas 4 meses. Que os responsáveis paguem por essa tragédia anunciada.


FONTE:



OBS: SE UMA EMPRESA INVESTIGADA PELA POLÍCIA FEDERAL DO BRASIL POR CORRUPÇÃO, FOI RESPONSÁVEL POR UMA OBRA QUE CUSTOU A VIDA DE PESSOAS INOCENTES, CERTAMENTE FICA CARACTERIZADO UM POSSÍVEL USO DE INFRAESTRUTURA DE MÁ QUALIDADE, PARA PROPICIAR UMA POSSÍVEL "TROCA DE FAVORES" OU PROPINA ENTRE GOVERNO DO RIO E A EMPRESA EM QUESTÃO... VEJA A MATÉRIA QUE DENUNCIA A EMPRESA EM QUESTÃO:



PF investiga desvio de R$ 200 mi da transposição do São Francisco

Investigação de superfaturamento aponta nomes de doleiros da Lava Jato.
São cumpridos 24 mandados de busca e 4 de prisão em 8 estados e no DF.



Inicialmente orçada em R$ 4,5 bilhões, obra tem custo atual de R$ 8,2 bilhões (Foto: Taisa Alencar/G1)

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta (11), a operação Vidas Secas – Sinhá Vitória, para prender suspeitos de participar de um esquema de superfaturamento das obras para a transposição do Rio São Francisco.

Segundo as investigações, empresários do consórcio OAS/Galvão/Barbosa Melo/Coesa usaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões das verbas públicas destinadas às obras, no trecho que vai do agreste de Pernambuco à Paraíba. O consórcio cuidava de dois dos 14 lotes envolvidos na transposição do rio. Os contratos investigados até o momento são de R$ 680 milhões.

Ainda de acordo com a PF, algumas empresas ligadas à organização estariam em nome do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad, investigados na Operação Lava Jato.




Ao todo, serão cumpridos 32 mandados judiciais nos estados de Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Brasília, sendo quatro mandados de prisão no Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e Ceará, quatro mandados de condução coercitiva no Rio Grande do Sul, em São Paulo e Goiás. Ainda há 24 mandados de busca e apreensão, sendo sete em Pernambuco.

No Recife, a Polícia irá cumprir mandados nos bairros de Boa Viagem, Coelhos e Graças. Ainda há atuação da PF nos municípios de Sertânia e Salgueiro, no Sertão do Estado. Os investigados devem responder pelos crimes de associação criminosa, fraude na execução de contratos e lavagem de dinheiro.

Empresas não comentam

A reportagem do G1 entrou em contato com cinco empresas listadas pela PF em endereços pernambucanos. A Concremat Engenharia e Tecnologia S/A e a Galvão Engenharia, ambas com sede em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, atenderam às chamadas, mas não indicaram porta-vozes para comentar o assunto.

A OAS Engenharia, também em Boa Viagem, ainda não se posicionou sobre a operação da PF. A Arcadis Logos S/A, no bairro dos Coelhos, área central da cidade, não atendeu às ligações. A Ecoplan Engenharia Ltda., sediada no bairro das Graças, na Zona Norte, não quis falar com a reportagem.

A transposição

Orçado em R$ 8,2 bilhões, o projeto, de iniciativa federal, tem o objetivo de garantir o abastecimento de água para 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba eRio Grande do Norte, beneficiando aproximadamente 12 milhões de pessoas.

A obra começou em 2006, quando tinha orçamento de R$ 4,5 bilhões. Devido aos atrasos, teve o custo praticamente dobrado.

Segundo o Ministério da Integração Nacional, a demora na entrega dos trechos acontece devido à burocracia na escolha das empresas e na adaptação dos projetos iniciais.

Por meio da construção de quatro túneis, 14 aquedutos, nove estações de bombeamento e recuperação de 23 açudes existentes na região do Nordeste Setentrional, a transposição visa beneficiar, com as águas do Rio São Francisco, 11 bacias da região com oferta hídrica per capita inferior à considerada ideal pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Aproximadamente R$ 1 bilhão do total de investimentos está destinado para programas básicos ambientais.

Segundo dados do mês de outubro, as obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco apresentam 81% de execução física. Atualmente, há 10.141 trabalhadores contratados para atuarem no empreendimento.

Para aperfeiçoar o gerenciamento, o Ministério da Integração Nacional implantou, em 2011, outro modelo de monitoramento, licitação e contratação para os seis trechos de obras.


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