Ele participou de parada gay no Brasil e hasteou a bandeira do arco-íris homossexual ao lado da bandeira dos EUA no Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro
O Brasil fornece muitos exemplos positivos e inspiradores na causa homossexual. Essa é a opinião do embaixador especial do Departamento de Estado dos Estados Unidos para os Direitos Humanos dos Indivíduos LGBTI, Randy Berry. Ele conversou com ativistas homossexuais e autoridades brasileiras sobre o tema.
Bandeira homossexual lado a lado com bandeira dos EUA no consulado dos EUA no Rio
Bandeira homossexual lado a lado com bandeira dos EUA no consulado dos EUA no Rio
Sua visita de quatro dias ao Brasil, de 6 a 9 de junho, incluiu dois dias em São Paulo, para contatos com organizações homossexuais e participação na Parada do Orgulho Gay. Em Brasília, ele se encontrou com autoridades elevadas do Ministério das Relações Exteriores. No Rio de Janeiro, ele se encontrou com ativistas homossexuais no Consulado Geral dos EUA, onde ele hasteou a bandeira do arco-íris homossexual ao lado da bandeira dos EUA. De acordo com Berry, os governos dos EUA e do Brasil têm interesses e preocupações semelhantes na questão homossexual.
Sua viagem ao Brasil ocorre três anos depois que o Departamento de Estado lançou, em dezembro de 2011, seu Fundo de Igualdade Global, uma iniciativa que faz parceria com entidades públicas e privadas para apoiar campanhas que avançam a agenda homossexual no mundo inteiro, inclusive financiando iniciativas homossexuais. De acordo com o C-Fam, “O Fundo de Igualdade Global, que desembolsou 7 milhões de dólares desde seu lançamento em 2011, tem expandido com a ajuda dos países nórdicos e parceiros do setor privado. Obama anunciou uma verba adicional de 12 milhões de dólares no fundo” em 2013.
Como embaixador especial de direitos homossexuais, Berry está liderando os esforços do Departamento de Estado para trabalhar com governos, sociedade civil e setor privado por meio do Fundo de Igualdade Global.
A bandeira homossexual permanecerá tremulando por uma semana no Consulado dos EUA no Rio. Michael Yoder, cônsul-geral interino dos EUA, disse: “Esta bandeira mostra nosso apoio à comunidade LGBT. É uma honra e um privilégio que as bandeiras estejam juntas nestes dias.”
Em seu Twitter oficial em português, a Embaixada dos EUA no Brasil disse sobre a visita de Berry: “A diversidade nos torna mais ricos, a exclusão, mais pobres.”
Numa entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Berry explicou o propósito de sua visita: criar uma coalizão de nações para defender a agenda homossexual. Ele disse: “É mais difícil ignorar uma crítica se ela vem só dos EUA, mas com vários países expressando preocupações, fica mais eficaz.”
O Brasil tem sido ativo em outras coalizões pró-sodomia dos EUA. O “Principal Grupo LGBT,” uma coalizão dos EUA na ONU, inclui o Brasil, a União Europeia e Israel. Essa coalizão se comprometeu a realizar “ações conjuntas” para promover a agenda homossexual na ONU. Essas coalizões são importantes para desviar as acusações de que a agenda homossexual é parte de ambições imperialistas dos EUA.
Berry foi ao Brasil para envolver autoridades e líderes brasileiros em outras coalizões. Ele disse que “Brasil e Estados Unidos estão muito próximos” nas questões homossexuais e deixou claro que ele ficou também “muito otimista com algumas áreas em que podemos traçar parcerias no futuro.”
Diplomata de carreira, Berry assumiu a primeira função de embaixador homossexual global da história dos EUA e do mundo em abril e ele está viajando a todos os lugares para amplificar a mensagem de que a agenda homossexual é parte essencial da agenda da política externa dos EUA. Esse cargo foi idealizado pela ex-secretária de Estado Hillary Clinton.
Com sua viagem ao Brasil e outras nações, o interesse dele “é ver como reunir essas lições e promover o tipo de mudança que realmente queremos no mundo.” Ao usar as experiências de várias nações que foram influenciadas pela agenda gay dos EUA, ele protegerá a estratégia pró-sodomia mundial dos EUA de críticas de que o governo americano está impondo uma agenda homossexual americana em outras nações.
Entretanto, se como Berry disse, o ativismo homossexual no Brasil é uma “inspiração,” nasceu de outra inspiração. Quando comecei a escrever meu livro “O Movimento Homossexual” em 1995, não havia nenhuma parada gay ou descarada propaganda homossexual semelhante no Brasil.
Meu livro, que foi publicado em 1998 pela Editora Betânia, revelava o avanço assombroso do ativismo homossexual nos EUA, alertando que alcançaria o Brasil. A reação foi muitas vezes descrença. Acerca dos casos de perseguição de cristãos americanos retratados no meu livro, os leitores diziam que esse cenário negativo jamais ocorreria no Brasil. Alguns até me chamaram de louco e exagerado.
Lamentavelmente, o que eu avisei acabou acontecendo: sob inspiração dos EUA, em curto tempo o Brasil avançou rápido na agenda gay. E agora o avanço dessa ideologia importada será usado pelo embaixador homossexual dos EUA para dizer ao mundo: “Ei, nossa defesa da ideologia gay não é imperialismo cultural dos EUA. O Brasil está também fazendo a mesma coisa e nós só estamos copiando o Brasil!”
Meu livro expôs que em 1990 a Fundação Ford deu mais de cem mil dólares em verbas para várias entidades brasileiras que lutam contra a AIDS e contra o “preconceito.” O Movimento de Liberação Gay Atobá do Rio de Janeiro recebeu mais de $40.000 dólares. Ativistas homossexuais do Brasil eram convidados, com todas as despesas pagas, para passar tempo nos EUA para obter treinamento. Alguns deles acabaram trabalhando na diplomacia brasileira na ONU, o que ajuda a explicar por que o Brasil, nas questões homossexuais, sempre fica do lado dos EUA e nunca do Vaticano e da Rússia, que não promovem a agenda gay.
O jornal homossexual brasileiro Lado Bi entrevistou Randy Berry e lhe perguntou: “Apesar de todas suas iniciativas contra a população LGBT, não parece haver muitas represálias contra a Rússia. Vocês têm planos para promover esses direitos civis igualitários por lá?”
Berry respondeu: “Nós estamos, sim, preocupados em garantir a todos o direito de se expressar livremente.” Sua resposta sobre a Rússia foi em grande parte evasiva. De fato, ele não precisava falar muito. Enquanto ele estava dizendo isso no Brasil, Obama estava acusando, de acordo com a Reuters, “o presidente Vladimir Putin de arruinar a economia da Rússia numa campanha totalmente fracassada de recriar as glórias do império soviético.”
De acordo com o Rev. Scott Lively, “Obama orquestrou o golpe na Ucrânia para reiniciar a guerra fria e impedir a Rússia de liderar revolta mundial contra a agenda LGBT.” Antes do golpe na Ucrânia, os grandes meios de comunicação e o governo dos EUA estavam atacando a Rússia implacavelmente por causa de uma lei russa que proíbe a propaganda homossexual para crianças. Aliás, logo antes do golpe orquestrado pelos EUA, Decision, uma importante revista evangélica publicada pela Associação Evangelística Billy Graham, teve Putin e sua lei antissodomia numa impressionante matéria de capa escrita por Franklin Graham.
Com o golpe na Ucrânia, o marxista Obama está livre para atacar a Rússia alegadamente “só por causa da crise ucraniana,” arruinar a economia da Rússia com sanções e culpar tudo em esforços pretensos de recriar o império soviético. De acordo com Lively, até mesmo a elite neocon do Partido Republicano está unida com Obama nesses ataques.
Essa união pervertida é muito semelhante à mesma união do ano passado de feministas, abortistas, ativistas homossexuais, esquerdistas dos EUA e neocons como Cliff Kincaid que atacaram, inspirados por um ultranacionalismo americano que une esquerdistas e direitistas, um evento pró-família em Moscou, Rússia.
Finalizando sua resposta evasiva sobre a Rússia, Berry disse: “A partir do momento em que as pessoas reconhecem que LGBTs são humanos como eles, mudanças muito poderosas começam a acontecer.” Tradução possível: Quando a Rússia parar de proibir a propaganda homossexual para crianças, mudanças muito poderosas acontecerão: nada de sanções para arruinar a economia da Rússia, nada de acusações de que Putin está recriando o império soviético e, sim, se a Rússia quiser anexar a Ucrânia inteira para impor a agenda homossexual, os EUA e a União Europeia darão apoio total. Afinal, propagandistas pró-sodomia têm o direito de fazer o que ninguém mais pode.
No entanto, esse direito não funciona em todos os casos. A Arábia Saudita com total liberdade tortura e mata homossexuais, e Berry e seu governo nunca falam de condenar e impor sanções nesse país islâmico radical, pois os sauditas guardam seu dinheiro em bancos americanos. Então, no final das contas são os EUA quem decide como e quando um país merece sanções e condenação por supostas violações de direitos humanos.
Enquanto a bandeira do arco-íris homossexual está tremulando, por desejo de Berry, ao lado da bandeira dos EUA no consulado americano no Rio nesta semana, ele seguirá sua missão homossexual, que é uma parte essencial da agenda da política externa dos EUA, de impor a agenda gay no mundo inteiro.
Ei, isso não é imperialismo dos EUA! É apenas os EUA implementando uma inspiração que receberam do Brasil e outros países…
Com informações de agências noticiosas brasileiras e internacionais.
Versão em inglês deste artigo: US Homosexual Envoy Wants Brazil in New International Pro-Sodomy Coalition to Deflect Accusations of US “Cultural Imperialism”
Fonte: www.juliosevero.com
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