Um aliado da Presidente brasileira foi hoje eleito líder do grupo parlamentar do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) na Câmara de Deputados, o que representou um alívio para o Governo, perante um possível processo de impugnação de Dilma.
Lusa
O deputado Leonardo Picciani venceu a eleição interna para escolher o novo líder do PMDB na câmara baixa do parlamento do Brasil, derrotando Hugo Motta, que pertence a um grupo dissidente dentro do partido, que apoia as intenções da oposição de submeter Dilma Rousseff a um processo visando destituí-la.
Picciani obteve 37 votos, contra os 30 de Motta, o que revela a forte divisão interna do partido, liderado pelo vice-presidente do país, Michel Temer, primeiro na linha sucessória em caso de Rousseff ser afastada do cargo.
A eleição interna do PMDB tinha uma importância crucial para o Governo, porque os líderes de cada formação serão encarregados de designar os membros de uma comissão especial que analisará se existem fundamentos para iniciar um processo político contra a chefe de Estado.
Para reforçar as hipóteses de Picciani, o executivo até autorizou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, que é deputado pelo PMDB, a retomar o seu assento parlamentar por um dia, apesar da emergência sanitária declarada no país por causa do vírus Zika.
Dezenas de manifestantes protestaram contra essa decisão do Governo no próprio Congresso e muitos fizeram-no vestidos com disfarces de mosquito, numa alusão ao 'Aedes Aegypti', transmissor do Zika, do Dengue e também do Chikungunya.
Em declarações à imprensa, Castro insistiu em que foi só "por um dia" e assegurou que o fez porque tinha "o dever de estar com o PMDB na defesa da Presidente" Dilma Rousseff.
O processo para um possível julgamento político da chefe de Estado assenta em alegadas irregularidades nos balanços apresentados pelo Governo em 2014 e 2015 e começou em dezembro passado, mas foi interrompido pelo Supremo Tribunal devido a "erros de procedimento" que obrigaram a que seja retomado a partir do início.
Após essa decisão, a Câmara dos Deputados pediu ao Supremo que esclareça alguns aspetos da decisão, mas o tribunal ainda não se pronunciou, pelo que o processo se mantém parado.
Quando for retomado, os líderes dos partidos representados na Câmara dos Deputados escolherão os membros de um grupo de 62 parlamentares que decidirá se existem fundamentos jurídicos para avançar com o processo que poderá afastar Dilma do mandato para que foi reeleita em 2014.
O deputado Leonardo Picciani venceu a eleição interna para escolher o novo líder do PMDB na câmara baixa do parlamento do Brasil, derrotando Hugo Motta, que pertence a um grupo dissidente dentro do partido, que apoia as intenções da oposição de submeter Dilma Rousseff a um processo visando destituí-la.
Picciani obteve 37 votos, contra os 30 de Motta, o que revela a forte divisão interna do partido, liderado pelo vice-presidente do país, Michel Temer, primeiro na linha sucessória em caso de Rousseff ser afastada do cargo.
A eleição interna do PMDB tinha uma importância crucial para o Governo, porque os líderes de cada formação serão encarregados de designar os membros de uma comissão especial que analisará se existem fundamentos para iniciar um processo político contra a chefe de Estado.
Para reforçar as hipóteses de Picciani, o executivo até autorizou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, que é deputado pelo PMDB, a retomar o seu assento parlamentar por um dia, apesar da emergência sanitária declarada no país por causa do vírus Zika.
Dezenas de manifestantes protestaram contra essa decisão do Governo no próprio Congresso e muitos fizeram-no vestidos com disfarces de mosquito, numa alusão ao 'Aedes Aegypti', transmissor do Zika, do Dengue e também do Chikungunya.
Em declarações à imprensa, Castro insistiu em que foi só "por um dia" e assegurou que o fez porque tinha "o dever de estar com o PMDB na defesa da Presidente" Dilma Rousseff.
O processo para um possível julgamento político da chefe de Estado assenta em alegadas irregularidades nos balanços apresentados pelo Governo em 2014 e 2015 e começou em dezembro passado, mas foi interrompido pelo Supremo Tribunal devido a "erros de procedimento" que obrigaram a que seja retomado a partir do início.
Após essa decisão, a Câmara dos Deputados pediu ao Supremo que esclareça alguns aspetos da decisão, mas o tribunal ainda não se pronunciou, pelo que o processo se mantém parado.
Quando for retomado, os líderes dos partidos representados na Câmara dos Deputados escolherão os membros de um grupo de 62 parlamentares que decidirá se existem fundamentos jurídicos para avançar com o processo que poderá afastar Dilma do mandato para que foi reeleita em 2014.
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