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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Senadores de Brasil e Chile criam grupo sem fronteiras pelo futuro do planeta


Santiago do Chile, 24 jan (EFE).- Parlamentares do Chile e Brasil anunciaram neste domingo, no encerramento do V Congresso do Futuro em Santiago, que criarão um grupo "sem fronteiras" de legisladores para impulsionar no mundo a discussão científica e tecnológica, para o qual pediram um aumento em investimento nesse tema.

"Vamos criar um grupo de Parlamentares Sem Fronteiras pelo Futuro do Planeta e da Humanidade, para levar os debates da ciência, da tecnologia, da intelectualidade a todos os cantos do mundo", disse o senador chileno Guido Girardi, ao destacar a presença no evento de Wellington Fagundes e Cristovam Buarque, líderes da Comissão Desafios do Futuro do parlamento do Brasil.

"Queremos que o próximo Congresso do Futuro seja um congresso do pensamento e da ciência latino-americana", acrescentou o legislador.

Segundo o parlamentar, a ideia do Movimento Parlamentares Sem Fronteiras "é convencer os legisladores do mundo de que o futuro está em nossas mãos e não podemos deixar que escape, que sejam imaginadas e defendidas políticas pensadas na humanidade e não só em seus eleitores locais".

Já Buarque destacou que não acredita "que qualquer outro parlamento no mundo tenha alguma ideia como esta".

Quero agradecer muito a oportunidade de estar aqui e me considero um companheiro na luta pelo futuro", acrescentou.

No mesmo evento, Girardi aproveitou para assegurar que o Chile deve deixar de ser o país com o orçamento mais baixo da OCDE em ciência, já que "é uma vergonha" e destacou a realização do Congresso do Futuro, um dos maiores eventos científicos e culturais do hemisfério sul.

O evento que começou na terça-feira passada girou em torno de seis grandes temas: Inteligência artificial, Energia e Mudança Climática, Astronomia, Medicina do Futuro, Sociedade Conectada, Educação do Século XXI e Sociedade 2.0.

Nele participaram mais de 90 cientistas e intelectuais, os mais relevantes do século XXI, entre eles quatro prêmios Nobel.

Três deles são prêmios Nobel de Química, Aaron Ciechanover (2004), Ada Yonath (2009), Stefan Hell (2014), e um de Física Steven Chu (1997).
 
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