Os atuais eventos mundiais levaram um grupo de rabinos a fazerem um clamor em concordância pela vinda do Messias, que para os cristãos, seria a segunda vinda de Jesus.
O clamor, realizado em Jerusalém, foi liderado pelo rabino Shlomo Amar, um dos chefes religiosos da cidade, ao final da Conferência Internacional da Chabad-Lubavitch, uma das maiores organizações judaicas do mundo.
De acordo com informações do Breaking Israel News, a Conferência da Chabad-Lubavitch reuniu mais de seis mil rabinos e líderes judaicos de 75 países.
Ao comentar o clamor, o rabino russo Berel Lazar destacou que há 25 anos os líderes religiosos judeus discutem a declaração de uma din psak, uma decisão rabínica oficial, sobre o pedido de redenção do povo judeu.
Sobre essa questão, o rabino Amar concordou que havia chegado a hora de anunciar o pedido a Deus para que Ele “acelerasse” a chegada do Messias, propiciando a “redenção final” dos judeus.
Não há notícia recente sobre uma concordância tão expressiva e abrangente entre rabinos sobre o momento de pedir a Deus a vinda do Messias
“Decidimos, atendendo ao pedido do público, reivindicar – embora vejamos o que pede, não podemos ver o réu – que Deus Todo-Poderoso acelere o fim e revele o Messias diante de nossos olhos em nossos dias”, disse Amar, em trecho de seu discurso, seguido de um vibrante “amém” dos rabinos que o cercavam, que cantaram uma canção que diz em seus versos “nós queremos o Messias agora, nós não queremos esperar!”.
Sobre a condição de “réu” atribuída a Deus nas palavras de Amar, o rabino Uri Kaploun explicou que ela é simbólica e faz parte da tradição judaica como uma expressão de urgência, quando o povo recorre a Deus diante de uma situação que “obriga” Sua intervenção. Os sábios judeus, conhecidos como Chazal, acreditam que esse clamor tem capacidade de tocar o coração de Deus, influenciando o Tribunal Celestial a agir.
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