(Foto: AFP)
No dia em que se completam 14 anos do atentado terrorista às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, a Al-Qaeda declarou guerra ao Estado Islâmico. Em uma mensagem de áudio, o líder Ayman al-Zawahiri acusou o cabeça do grupo jihadista, Abu Bakr al-Baghdadi, de insubordinação.
“Todos ficaram surpreendidos quando al-Baghdadi se proclamou como o quarto califa da história islamita, sem consultar ninguém", disse Zawahiri na mensagem.
"Preferimos falar o mínimo possível, centrados na preocupação de extinguir o fogo da insubordinação, mas al-Baghdadi e os seus irmãos não nos deixam outra opção, pois exigiram que todos os guerrilheiros renunciassem às alianças e jurassem aliança ao que dizem ser um califado", continua.
Ayman al-Zawahri já havia classificado a facção Estado Islâmico e seu chefe como ilegítimos. O Estado Islâmico, que controla vastas áreas do Iraque e da Síria, prometeu estabelecer um califado no Oriente Médio.
O grupo assumiu o controle de amplas faixas de território da Síria e do Iraque no ano passado. A reputação do grupo por assassinatos, torturas, conversões forças e até mesmo escravidão provocaram uma fuga em massa de iraquianos e sírios para os países vizinhos, como Líbano, Jordânia e Turquia, antes de viagens arriscadas para a Europa.
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