Emmanuel Dunand/AFP
Destroços do avião são exibidos na apresentação do relatório sobre a queda do MH17
Relatório final do Conselho de Segurança da Holanda, que investiga a queda do avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo no voo MH17, afirmou, nesta terça-feira (13), que a aeronave foi atingida por um míssil do tipo BUK (de fabricação russa) e explodiu no ar em seguida, em julho de 2014.
O voo saiu de Amsterdã (Holanda) e ia para Kuala Lumpur (Malásia), mas foi derrubado no momento em que sobrevoava a região leste da Ucrânia, de onde o míssil foi disparado, de acordo com Tjibbe Joustra, presidente do conselho holandês. A área estava sob controle de separatistas ucranianos pró-Rússia.
Todos as 298 ocupantes do voo morreram (196 eram de origem holandesa).
Joustra criticou as autoridades ucranianas por não terem fechado o espaço aéreo em um momento de alta tensão na guerra entre os separatistas e as forças militares do governo na região onde o avião caiu.
"Nenhuma das partes envolvidas reconheceu o risco de um conflito armado em solo", disse.
De acordo com o relatório apresentado por ele hoje, "quase todas as operadoras" tiveram voos passando sobre a Ucrânia, em um total de 160 sobre o leste do país após a queda do MH17.
A investigação descartou a possibilidade de uma bomba ter explodido dentro do avião e de um ataque provocado no ar por outra aeronave.
O míssil BUK foi disparado do solo, e fragmentos dele foram encontrados nos corpos dos tripulantes que estavam na cabine. Segundo Joustra, a ogiva atingiu a parte esquerda da cabine, onde foram identificados traços de pintura referentes à de um BUK.
O Conselho de Segurança da Holanda mostrou parte da aeronave reconstruída com os destroços recuperados no local da queda.
As investigações foram iniciadas logo após a queda do MH17, há 15 meses, mas a Holanda só começou a receber os destroços em dezembro de 2014. Alguns deles só puderam ser localizados há duas semanas.
Uma primeira análise das peças sugeria que o avião tinha sido derrubado por um míssil, o que foi possível confirmar na reconstrução da aeronave.
O míssil foi disparado de uma região de 320 km², e os destroços ficaram espalhados em uma área de 50 km².
Destroços do avião são exibidos na apresentação do relatório sobre a queda do MH17
Relatório final do Conselho de Segurança da Holanda, que investiga a queda do avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo no voo MH17, afirmou, nesta terça-feira (13), que a aeronave foi atingida por um míssil do tipo BUK (de fabricação russa) e explodiu no ar em seguida, em julho de 2014.
O voo saiu de Amsterdã (Holanda) e ia para Kuala Lumpur (Malásia), mas foi derrubado no momento em que sobrevoava a região leste da Ucrânia, de onde o míssil foi disparado, de acordo com Tjibbe Joustra, presidente do conselho holandês. A área estava sob controle de separatistas ucranianos pró-Rússia.
Todos as 298 ocupantes do voo morreram (196 eram de origem holandesa).
Joustra criticou as autoridades ucranianas por não terem fechado o espaço aéreo em um momento de alta tensão na guerra entre os separatistas e as forças militares do governo na região onde o avião caiu.
"Nenhuma das partes envolvidas reconheceu o risco de um conflito armado em solo", disse.
De acordo com o relatório apresentado por ele hoje, "quase todas as operadoras" tiveram voos passando sobre a Ucrânia, em um total de 160 sobre o leste do país após a queda do MH17.
A investigação descartou a possibilidade de uma bomba ter explodido dentro do avião e de um ataque provocado no ar por outra aeronave.
O míssil BUK foi disparado do solo, e fragmentos dele foram encontrados nos corpos dos tripulantes que estavam na cabine. Segundo Joustra, a ogiva atingiu a parte esquerda da cabine, onde foram identificados traços de pintura referentes à de um BUK.
O Conselho de Segurança da Holanda mostrou parte da aeronave reconstruída com os destroços recuperados no local da queda.
As investigações foram iniciadas logo após a queda do MH17, há 15 meses, mas a Holanda só começou a receber os destroços em dezembro de 2014. Alguns deles só puderam ser localizados há duas semanas.
Uma primeira análise das peças sugeria que o avião tinha sido derrubado por um míssil, o que foi possível confirmar na reconstrução da aeronave.
O míssil foi disparado de uma região de 320 km², e os destroços ficaram espalhados em uma área de 50 km².
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