Larry Zeitlin, presidente das farmacêuticas LeafBio e Mapp Biopharmaceutical, chamou a decisão da FDA de "marco importante".
O ZMapp foi usado para tratar alguns dos profissionais de saúde infectados com o vírus ebola durante a última epidemia que afetou o oeste da África, embora o remédio ainda não tivesse passado por um teste clínico de larga escala.
Nem todos os pacientes que usaram a droga sobreviveram, mas quem se curou credita o sucesso ao ZMapp.
Um teste clínico do ZMapp está sendo realizado nos países afetados pelo ebola no oeste africano.
A droga está em desenvolvimento há mais de uma década, mas ela é derivada de folhas de tabaco e a empresa disse que há poucas quantidades da droga disponíveis.
Antes de receber o status de "fast-track", o ZMapp já havia conseguido a designação de "medicamento órfão", que prevê incentivos regulatórios e financeiros para incentivar o desenvolvimento do remédio.
"Estamos esperançosos de que este passo acelere o acesso ao ZMapp uma vez que sua eficácia e segurança estejam demonstradas pela FDA", afirmou Kevin Whaley, CEO da LeafBio e Mapp Biopharmaceutical, sediada em San Diego, Califórnia.
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