Os riscos para a população que consome essa água são a baixa proteção contra a cárie e o aumento da fluorose dentária (manchas no esmalte dos dentes)
DR
Das 11.715 amostras coletadas em 2014 em 642 municípios, 71,5%
apresentavam concentração de flúor entre 0,6 e 0,8 ppm F (partes por
milhão de unidade de fluoreto), medida considerada adequada pela
Secretaria Estadual de Saúde. Porém, nas amostras restantes foram
encontradas quantidades acima do mineral (14% das amostras), ou abaixo
do ideal (14,5%). Três em cada dez amostras coletadas não atendiam ao
parâmetro de obtenção do máximo benefício contra a cárie com o mínimo de
risco de fluorose. Tanto o excesso como a falta de flúor
são prejudiciais à saúde bucal. “A quantidade correta aplicada na água
combate a formação da cárie, mas teores altos, por sua vez, também
são ruins principalmente para crianças de até cinco anos, quando
os dentes estão em formação”, afirma Claudio Miyake, presidente do
Crosp.
Na lista das cidades que apresentaram concentrações de fluoreto sem benefício anticárie (menor que 0,4 ppm F) estão Altinópolis, Analândia, Boa Esperança do Sul, Guatapará, Ipeuna, Luis Antonio, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pirajuí e Rio das Pedras. Entre os municípios que tiveram concentração de fluoreto acima da dosagem recomendada (maior que 1,4 ppm F) estão Cesário Lange e Pereiras. São Paulo, Sorocaba e Campinas estão entre as cidades com índices adequados.
No Brasil, a fluoretação é adicionada à água de abastecimento desde 1953 e, segundo informação do professor Celso Zilbovicius, da Faculdade de Odontologia (FO) da USP, o tratamento vem reduzindo cerca de 60% do índice epidemiológico de cárie. “A fluoretação da água é uma medida preventiva de doenças, é de baixo custo e democrática. A distribuição é feita de forma equânime para toda a população e o valor é de apenas um real por ano por habitante.”
Depois de compilados todos os dados, os resultados da pesquisa serão encaminhados aos municípios participantes, aos órgãos responsáveis pelo abastecimento e pela fiscalização, ao Ministério da Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde, ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. Com informações da Comunicação da Usp.
FONTE:
http://www.noticiasaominuto.com.br/nacional/129069/parte-da-agua-distribuida-em-sp-tem-fluor-em-quantidade-inadequada
Nacional
Saúde
17:49 - 17/08/15
POR Notícias ao Minuto
Análise da fluoretação da água distribuída pelas
redes de abastecimento do estado de São Paulo indicou que cerca de 30%
das amostras pesquisadas estavam inadequadas. Os riscos para a população
que consome essa água são a baixa proteção contra a cárie e o aumento
da fluorose dentária (manchas no esmalte dos dentes). Estes dados fazem
parte da mais ampla pesquisa já feita no mundo sobre flúor na água e
foram divulgados na última semana pelo Conselho Regional de Odontologia
(Crosp), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a USP.
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Na lista das cidades que apresentaram concentrações de fluoreto sem benefício anticárie (menor que 0,4 ppm F) estão Altinópolis, Analândia, Boa Esperança do Sul, Guatapará, Ipeuna, Luis Antonio, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pirajuí e Rio das Pedras. Entre os municípios que tiveram concentração de fluoreto acima da dosagem recomendada (maior que 1,4 ppm F) estão Cesário Lange e Pereiras. São Paulo, Sorocaba e Campinas estão entre as cidades com índices adequados.
No Brasil, a fluoretação é adicionada à água de abastecimento desde 1953 e, segundo informação do professor Celso Zilbovicius, da Faculdade de Odontologia (FO) da USP, o tratamento vem reduzindo cerca de 60% do índice epidemiológico de cárie. “A fluoretação da água é uma medida preventiva de doenças, é de baixo custo e democrática. A distribuição é feita de forma equânime para toda a população e o valor é de apenas um real por ano por habitante.”
Depois de compilados todos os dados, os resultados da pesquisa serão encaminhados aos municípios participantes, aos órgãos responsáveis pelo abastecimento e pela fiscalização, ao Ministério da Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde, ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. Com informações da Comunicação da Usp.
FONTE:
http://www.noticiasaominuto.com.br/nacional/129069/parte-da-agua-distribuida-em-sp-tem-fluor-em-quantidade-inadequada
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