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sábado, 9 de maio de 2015

“OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO”: A FRAUDE CRIADA NA RÚSSIA E USADA POR HITLER E PELA ESQUERDA


A verdade! Somente a verdade!

Já há algum tempo eu conhecia esta farsa, porém agora assumi o compromisso de confronta-la!

Vamos agora desmascarar uma grande fraude usada por muitos incautos, "teóricas da conspiração", e até por supostos escatólogos e anti-globalistas ("Anti-Nom"), de forma ingênua, ou na maioria das vezes, intencional, pois militam por ideologias de esquerda anticristãs que odeiam os judeus...

A Verdade liberta! E se você se diz cristão, então deve sempre estar do lado da verdade!

Os Protocolos dos Sábios de Sião ou Os Protocolos de Sião, são um texto, surgido, originalmente, em idioma russo. Alguns dizem ter sido forjado em 1897 pela Okhrana (polícia secreta do Czar Nicolau II), que descrevia um projeto de conspiração para que os judeus atingissem a dominação mundial. Outros, que foi roubado de uma mansão na Rússia, tendo sido posteriormente entregue ao Czar. Após lê-lo, esse teria se lamentado dizendo: “Demasiado tarde”. O texto foi traduzido do original para vários idiomas.

Muitos judeus afirmam que o seu propósito era político: reforçar a posição do Czar Nicolau II, apresentando alguns de seus oponentes como aliados de uma gigantesca conspiração para a conquista do mundo. Segundo esses, o Czar já via no Manifesto Comunista de Marx e Engels, de 1848, uma ameaça. Como Marx era judeu alemão de nascimento, e pregava um regime político onde a religião seria banida (mesmo mantendo contato escrito com diversos líderes sionistas por toda a vida e considerando ainda que a religião judaica foi permitida pelo regime que dominou a Rússia após a queda do Czar), a “ameaça judaica poderia ser fundamentada.”

Os Protocolos dos Sábios de Sião são uma falsificação criada na Rússia pela Okhrana (polícia secreta), que culpava os judeus pelas mazelas do país. Foi impressa pela primeira vez privativamente em 1897, e tornada pública em 1905. Foi copiada de uma novela do século 19 escrita por Hermann Goedsche (Biarritz, 1868) e alega que uma conspiração judaica planejaria assumir o controle do mundo.

Mesmo que não se conheça a origem exata dos Protocolos, o que importa é sua intenção de falsamente retratar os judeus como conspiradores contra o Estado. O texto contém 24 capítulos, ou “protocolos”, que são apresentados como se fossem atas de encontros entre líderes judeus, os “sábios de Sião”e “descreve os “planos secretos” judaicos para controlar o mundo através da manipulção da economia, contrôle dos meios de comunicação, e estímulo a conflitos religiosos.

Após a Revolução Russa de 1917, os bolsheviques, cujo partido foi criado por Vladimir Lenin, e que tinha entre suas fileiras membros judeus, conseguiu o controle da processo revolucionário. Os inimigos do bolshevismo fugiram daquele país como refugiados políticos, levando consigo cópias dosProtocolos para países do Ocidente. Logo após, passaram a circular traduções do mesmo pela Europa, Estados Unidos, América do Sul e Japão. A primeira tradução para o idioma árabe apareceu na década de 1920.

A história básica foi composta por Goedsche, novelista e anti-semita alemão, que usava o pseudônimo de Sir John Retcliffe. Goedsche roubou a história principal de outro escritor, Maurice Joly, cujos Diálogos no Inferno Entre Maquiavel e Montesquieu (1864) tratavam de um complô no inferno com o objetivo de se opor a Napoleão III. O que Goedsche contribui de original consiste primordialmente na introdução dos judeus como conspiradores para conquistar o mundo.

Os russos usaram grandes trechos de uma tradução para o russo da novela de Goedsche, publicaram-nos separadamente como os Protocolos e alegaram ser os textos autênticos. Seu propósito era político: fortalecer a posição do czar Nicolau II expondo seus opositores como aliados dos que faziam parte de uma conspiração maciça para dominar o mundo. Assim, os Protocolos são uma falsificação de uma ficção plagiada.

O texto é no formato de uma ata que teria sido redigida por uma pessoa num Congresso realizado a portas fechadas, numa assembléia em Basiléia, no ano de 1807, onde um grupo de sábios judeus e maçons teriam-se reunido para estruturar um esquema de dominação mundial. Nesse evento, teriam sido formulados planos como os de usar uma nação européia como exemplo para as demais que ousassem se interpor no caminho dessa dominação, controlar o ouro e as pedras preciosas, criar uma moeda amplamente aceita que estivesse sob seu controle, confundir os “não-escolhidos” com números econõmicos e físicos e, principalmente, criar caos e pânico tamanhos, que fossem capazes de fazer com que os países criassem uma organização supranacional, sob controle sionista, capaz de interferir em países rebeldes.

Em 1920, Lucien Wolf publicou “The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion” (London: Press Committee of the Jewish Board of Deputies. Numerosas investigações repetidamente provaram tratar-se de um embuste, especialmente uma série de artigos do The Times of London, de 16 a 18 de agosto de 1921, o que leva a crer que muito do material utilizado no texto era plágio de Serge Nilus ou Serguei Nilus de sátiras políticas existentes (principalmente do livro “O diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu”, do escritor Maurice Joly, publicado em 1865) que não tematizavam a questão anti-semita. Outras investigações apontaram para uma direção oposta, mas essas foram todas ridicularizadas ou rechaçadas por organizações judáicas, até mesmo em tribunais, tendo sido acusadas de anti-semitismo.

Segundo algumas dessas investigações, a base da história dos Protocolos, como circula desde então, foi criada por um novelista alemão anti-semita, chamado Hermann Goedsche que usou o pseudônimo de Sir John Retcliffe. A contribuição original de Goedsche consistiria na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo. O jornal The New York Times republicou os textos, a 4 de Setembro de 1921.

Os Protocolos foram publicados nos EUA, num jornal de Michigan, cujo proprietário era Henry Ford (o criador dos carros Ford), ele mesmo, autor de um livro chamado de O Judeu Internacional. Mesmo após as denúncias, por parte de toda a imprensa judaica, de fraude, o jornal continuou a citar o documento. Adolf Hitler e seu Ministério da Propaganda citaram os Protocolos para justificar a necessidade do extermínio de judeus há mais de 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial. Segundo a retórica nazista, a conquista do mundo pelos Judeus, descoberta pelos russos em 1897, estava obviamente sendo ainda levada a cabo 33 anos depois.

No Brasil, Gustavo Barroso, advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista brasileiro, diretor do Museu Histórico Nacional, presidente da Academia Brasileira de Letras por duas vezes e membro do movimento de extrema-direita Ação Integralista Brasileira, publicou pela Editora Civilização Brasileira a primeira tradução em português e, por isso, foi, apesar de todos os seus títulos e a despeito do amor que nutria pelo Brasil, relegado ao esquecimento, como todos aqueles que ousam citar esse livro.

Paulo Coelho, por sua vez, recorda que o Protocolos foi publicado simultaneamente na Inglaterra (Eyre & Spottiswoode Publishers) e na Alemanha (Verlag Charlottenburg), transcrevendo, de forma grosseira, determinadas idéias anti-semitas difundidas por Serge Nilus (ainda que o livro, em momento algum, pregue qualquer tipo de agressão física ou moral ao povo semita) (“O grande no pequeno e o Anti-Cristo como possibilidade imediata”. São Petesburgo, 1902).

Os Protocolos foram publicados em 1920 num jornal de Michigan fundado por Henry Ford com a missão principal de atacar judeus e comunistas. Mesmo após ter sido denunciado como falso, o jornal de Ford continuou a citar o documento. Adolf Hitler usou os Protocolos para ajudar a justificar sua tentativa de exterminar judeus durante a Segunda Guerra.

“A única declaração que faço questão de emitir a respeito dosProtocolos é de que são compatíveis com o que está ocorrendo. Eles têm dezesseis anos e vêm se encaixando na situação mundial até o presente. E se encaixam no momento atual”. –Henry Ford, 17/02/1921, cujo jornal, o Dearborn Independent,mencionou os Protocolos como evidência de uma suposta ameaça judaica até pelo menos 1927.

Os Protocolos foram denunciados como fraude por Lucien Wolf em The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion (London: Press Committee of the Jewish Board of Deputies, 1920). Em 1921, Philip Graves, correspondente do London Times, tornou pública a falsificação. Herman Bernstein em The Truth About “The Protocols of Zion”: A Complete Exposure(1935) também tentou e fracassou na tentativa de convencer o mundo da fraude.

Em 1921, o jornal londrino Times desmascarou Os Protocolos, apresentando provas conclusivas de que ele não passava de um “plágio grosseiro”, copiado em grande parte de uma sátira política contra Napoleão III, escrita pelo francês Maurice Joly em 1864, e entitulada O Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu, e esta obra sequer mencionava os judeus. Outras investigações revelaram que um capítulo do romance Biarritz, escrito pelo prussiano Hermann Goedsche em 1868, também “inspirou” a invenção dos Protocolos.

Em 1931, Anton Idovsky, um velho e desencantado monarquista, disse ter forjado os Protocolos, simplesmente porque o gerente de um banco judeu lhe havia recusado um empréstimo. Idovsky afirmou ter copiado as idéias centrais do livro de Joly.

A história teria-se encerrado aí, caso, dois anos mais tarde, em 1933, Adolf Hitler não tivesse subido ao poder, na Alemanha, uma vez que foi esta obra que os nazistas utilizaram, perante o meio intelectual alemão, para justificar o genocídio de judeus nos campos de concentração.

O uso distorcido dos Protocolos por Hitler pode ser visto nesta tradução do Mein Kampf (1925-1926), capítulo XI, Nação e Raça: “… até que ponto toda a existência desse povo é baseada em uma mentira continuada incomparavelmente exposta nos Protocolos dos Sábios de Sião, tão infinitamente odiado pelos judeus. Eles são baseados num documento forjado, como clama o jornal Frankfurter Zeitung toda semana: é a melhor prova de que eles são autênticos. O que muitos judeus fazem inconscientemente, aqui é exposto de forma consciente. E é isso o que importa. É completamente indiferente de qual cérebro judeu essa revelação se originou; o importante é que, com uma certeza positiva e terrível, eles revelam a natureza do povo judeu e expõem seus contextos internos bem como seus objetivos finais.

Todavia, a melhor crítica aplicada a eles é a realidade. Qualquer um que examine o desenvolvimento histórico dos últimos 100 anos, do ponto de vista deste livro, vai entender de uma vez os gritos da imprensa judaica. Agora que este livro se tornou uma propriedade do povo, a ameaça judaica é considerada como interrompida (pgs 307-308)”

Alfred Rosenberg , ideólogo do Partido Nazista, apresentou uma cópia dosProtocolos a Hitler no início da década de 1920, período em que o futuro líder nazista desenvolvia sua visão do mundo. Em alguns de seus primeiros discursos políticos, e ao longo de sua vida, Hitler fez referência aosProtocolos, explorando o mito de que os “judeus bolcheviques” conspiravam para dominar o mundo.

Durante as décadas de 1920 e 1930, o texto Os Protocolos dos Sábios de Sião teve papel de destaque no arsenal de propaganda nazista, e o Partido Nazista publicou pelo menos 23 edições dos Protocolos entre 1919 e 1939. Após os nazistas alcançarem o poder na Alemanha, em 1933, algumas escolas passaram a usar Os Protocolos para doutrinar seus estudantes.

León Poliakov de ascendência judaica, aponta que tal texto é uma falsificação da polícia secreta do Czar Nicolau II da Rússia, sendo seu mais “duradouro legado intelectual”.

Will Eisner (1917-2005), filho de imigrantes judeus-americanos, um dos mais conhecidos propagandistas das causas semitas e escritor de livros sobre as histórias de horror vividas por ele durante a segunda guerra (muitas posteriormente desmentidas), conhecia desde pequeno a história do panfleto Protocolos dos sábios de Sião: “por bastante tempo o releguei à biblioteca da literatura perversa, ao lado do Mein Kampf (Minha luta, de Hitler)” escreveu na apresentação do seu livro, que também ilustrou, O complô (Companhia das Letras), sobre a história secreta dos Protocolos. Na introdução, Umberto Eco se pergunta como tal livro resiste às provas de que é falso. E responde: “Não são os Protocolos que geram anti-semitismo; é a profunda necessidade das pessoas de isolarem um inimigo, que as leva a acreditar nos Protocolos”.

A farsa dos Protocolos continua a enganar pessoas e ainda é citada por certos indivíduos e grupos como a causa de todos os males.

Em 1935, uma corte judicial suíça multou dois líderes nazistas por distribuírem uma edição em alemão dos Protocolos em Berna. O juiz que presidia o tribunal declarou que o conteúdo daquele livro era “difamatório”, “falsificação óbvia” e com “absurdos sem sentido”.

Em 1964, o Senado dos Estados Unidos, após cuidadoso estudo, divulgou um relatório declarando que Os Protocolos haviam sido “inventados” e que seu conteúdo era formado por “um palavrório incoerente”, criticando aqueles que o “vendiam de porta em porta”, usando a mesma técnica propagandista de Hitler.

Em 1993, uma corte judicial russa emitiu uma sentença contra a Pamyat, organização nacionalista de extrema direita, por haver a mesma cometido ato anti-semita ao publicar a falsificação Os Protocolos.

No entanto, apesar das mais diversas e contundentes evidências de que Os Protocolos são uma fraude, o livro continua sendo o texto anti-semita mais influente dos últimos cem anos, e até hoje atrai diversos grupos e indivíduos que são anti-semitas ou que tal se tornam após o ler.

De acordo com o “Relatório sobre o Anti-Semitismo no Mundo”, elaborado por especialistas do Departamento de Estado Norte-Americano em 2004, “o propósito óbvio dos [Protocolos é] incitar o ódio contra os judeus e o estado de Israel”.

Os “Protocolos” continuam a enganar pessoas e ainda são citados por indivíduos e grupos racistas, supremacistas brancos, nazistas e neo-nazistas como a causa dos males dos povos, quer estejam sob governos democráticos, ditatoriais, de esquerda, de direita, teocráticos ou de qualquer outro regime.

Tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, os grupos neonazistas, que são partidários da supremacia branca e negam a existência do Holocausto, apóiam e distribuem Os Protocolos. Muitos outros livros que se baseiam nos Protocolos encontram-se disponíveis em todo o mundo, até mesmo em países que não possuem população judaica, como é o caso do Japão.

Tantos nos países árabes quanto islâmicos, os livros escolares ensinam Os Protocolos como se ele fosse uma realidade histórica. Inúmeros discursos políticos, editoriais, e até mesmo desenhos infantis, têm sua origem em leituras dos Protocolos. O tema é tão divulgado que, por exemplo, em 2002 um canal patrocinado pelo governo egípcio exibiu uma minissérie baseada nos Protocolos, mostrando , com cenas grotescas e violentas, fato que foi condenado pelo Departamento de Estado Norte-Americano. A organização palestina Hamas apóia-se parcialmente nos Protocolos para justificar seu terrorismo contra civis israelenses.

A Internet facilitou o acesso ao texto dos Protocolos, e isto fez aumentar dramaticamente o número de pessoas a ele têm acesso. Muito embora existam vários sites que mostram que Os Protocolos são uma fraude, cresce a quantidade de outros que divulgam aquele texto, gerando mais ódio em relação aos judeus. Hoje, uma simples busca na Internet fornece centenas de milhares de endereços de páginas eletrônicas que os disseminam online, vendem, e debatem pró ou contra eles.


FONTES:
Via: http://www.ushmm.org/, http://ceticismo.net/, http://www.morasha.com.br/ e http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/protocolos-dos-sabios-do-siao/

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