Definitivamente a questão da segurança das urnas não pode ser mais
considerada como “burburinho” ou lenda de internet, desde que o
Ministério Público endossou a queixa da sociedade e toma providências
formais o assunto agora é oficial. O Procurador diz que uma lei garante
acesso antecipado ao software para que o Ministério Público possa
examinar sua higidez.
Diante da corrupção generalizada que assola o Brasil ha uma grande
dúvida que inquieta grande parte da sociedade que se organiza para mudar
esse país. É a questão das urnas eletrônicas. Sem a a possibilidade de
uma recontagem manual dos votos muita gente acredita que os resultados
podem ser manipulados. Publicamos aqui a pesquisa do professor Diego Aranha que revela falhas importantes no sstema usado pelo TSE.
Baseando-se na referida pesquisa, realizado por pesquisadores da UNB,
o Ministério Público de São Paulo, por meio da Procuradoria Regional
dos Direitos do Cidadão (PRDC), encaminhou ao Procurador regional
eleitoral, André Carvalho Ramos, procedimento para verificar a segurança
das urnas eletrônicas no país.
Segundo relatório apresentado no decorrer das investigações
preliminares ao procurador regional dos Direitos do Cidadão, Pedro
Antonio de Oliveira Machado, testes realizados por pesquisadores da
Universidade de Brasília (UnB) revelaram a fragilidade da proteção ao
sigilo do voto e à integridade dos resultados do pleito. O procedimento
foi instaurado na PR/SP a partir de representação feita por um cidadão,
mas foi remetido à Procuradoria Regional Eleitoral devido à sua
temática.
Após os testes de 2012, a área de Tecnologia da Informação do TSE
deveria corrigir as falhas apresentadas pela equipe da UnB relativas à
proteção ao sigilo do voto. O detalhamento e verificação de outras
vulnerabilidades, no entanto, não foram adiante. Para as eleições deste
ano, o tribunal não vai realizar novos testes públicos (auditoria
externa mais ampla) na urna eletrônica, como vinha sendo feito desde o
pleito de 2010. Para a próxima eleição, foi apenas criado um grupo de
trabalho, composto em quase sua totalidade por servidores do próprio TSE
(Portaria nº 215, do Diretor Geral de Secretaria do TSE), com o
objetivo de estudar e propor soluções às questões inerentes à segurança
do sistema automatizado de votação brasileiro.
Ao remeter os autos à Procuradoria Regional Eleitoral, o procurador Pedro Antonio de Oliveira Machado ressaltou a resolução do TSE nº 23.397, de 17/12/2013,
segundo a qual é garantido o acesso antecipado do Ministério Público
aos programas de computador a serem utilizados nas eleições, para fins
de fiscalização e auditoria. Esse mesmo direito é assegurado aos fiscais
dos partidos políticos, das coligações e à Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB). Informações de Procuradoria da República no Estado de S.
Paulo.
FONTES:
Revista MilitarVIA: http://www.epochtimes.com.br/ministerio-publico-denuncia-falhas-nas-urnas-eletronicas-pede-apuracao/#.U6bJXPldV8F
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