Luciano Ayan
Segundo o Portal
100 Fronteiras, finalmente os fascistas do PT, PCdoB e PSOL conseguiram: a
opinião de Rachel Sheherazade está formalmente censurada no SBT. E em pleno
2014 tudo isso ocorreu à luz do dia! Veja o texto:
O
SBT decidiu cortar de seu principal telejornal os comentários pessoais que a
apresentadora Rachel Sheherazade costumava fazer.
Em
comunicado enviado nesta segunda (14), a emissora avisa que Sheherazade
continuará dividindo a bancada com Joseval Peixoto no comando do SBT Brasil,
mas que os comentários serão feitos em forma de Editorial.
De
acordo com o comunicado, “essa medida tem como objetivo preservar os
apresentadores”.
A
apresentadora virou alvo do Ministério Público após fazer um comentário em que
apoiava a ação de justiceiros no Rio de Janeiro.
Na
ocasião, um grupo de jovens tinha acorrentado a um poste um jovem acusado de
praticar um roubo.
Leia
abaixo o comunicado na íntegra:
Em
razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora
Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão
feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial.
Essa
medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e
Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil.
Bem, pelo menos o SBT não escondeu
que foi vítima de censura. Senão, por que eles deveriam “preservar” Rachel?
Já aviso de antemão que nem sequer
darei atenção à comentários advindos do direitismo depressivo, que aproveitarão
a oportunidade para dizer que “tudo está perdido”. Meu foco é nos direitistas
pragmáticos, que devem usar esse evento como uma oportunidade para expor
definitivamente o PT como um partido ditador, junto a seus aliados PCdoB e
PSOL.
Mais importante que isso é
aproveitar o momento para explicar exatamente o que o PT e seus aliados
socialistas querem com as famosas “leis de mídia”, que, segundo eles, são para
“democratizar a mídia”. Mas, como já vimos no caso de Rachel, todas as
intenções do PT se baseiam em censurar a dissidência. Sempre foi assim na
Rússia, China, Cambodja e Cuba. Por que agora seria diferente?
Um dos principais itens da lei de
mídia que o PT lutará para aprovar se baseia em “quebrar monopólio das grandes
empresas de comunicação”. Como qualquer pessoa intelectualmente honesta sabe,
não existe monopólio, e hoje temos várias opções de empresas de comunicação e
mídia.
Na verdade, as tais leis de mídia
pregam o seguinte:
* Retirar poder das empresas de comunicação
e imprensa, deixando-as sempre com um tamanho reduzido
* Com isso, elas são cada vez mais
vulneráveis à pressão estatal
* A partir dessa vulnerabilidade à
pressão estatal, o governo decide o que vai ser divulgado nessas empresas
Toda proposta petista não é nada
mais do que isso. O essencial é explicarmos para a população que aquilo que o
PT e seus aliados conseguiram fazer contra Rachel é o que eles querem fazer
contra todas as empresas a qualquer momento. Essa é a tal censura sutil (ou
soft censorship, em que ao invés da censura ser feita a partir de um órgão
estatal que formalmente diz o que pode ou não ser publicado, o governo utiliza
o dinheiro de anúncios governamentais para exercer essa pressão de forma sutil)
De forma mais didática, a coisa
funciona assim. Para pressionar o SBT, os socialistas do PT, PCdoB e PSOL
usaram 150 milhões anuais da verba publicitária destinada ao canal. (Aliás,
está aí mais uma das serventias da Petrobrás: ter seus anúncios usados como
instrumento de chantagem em prol de uma censura feita pelo governo)
Agora, imagine se ao invés de umas
quatro ou cinco empresas grandes de mídia, tivéssemos umas 20 a 25 empresas, a
partir da limitação do número de estações que cada uma possa ter. Imagine que a
verba destinada a cada uma delas varie entre, vá lá, 20 a 60 milhões.
Quanto menor a empresa, maior a
vulnerabilidade se ela perder uma fatia dos anúncios estatais, que serão usados
pelo governo para definir o que vai ser publicado ou comunicado nessas mídias.
Simples assim.
Claro que o cidadão humilde poderá
perguntar: mas o que eu perco com isso? É, meus amigos, depois de Alinsky,
temos que estar cientes de que temos que apelar ao auto-interesse humano na
hora de explanar nossas propostas.
Se já sabemos que a lei de mídia do
PT é focada em censura, é preciso agora explicar de forma simples e
compreensível para o cidadão comum como a censura prejudica a vida do povo,
especialmente o trabalhador mais humilde.
É fato que em um país sob censura
(como ocorre na Argentina e na Venezuela), o povo demora muito mais para saber
a real situação econômica de seu país. Veja os benefícios para um governo
socialista ter a mídia amordaçada:
* É mais fácil esconder os atos de
corrupção do governo
* É mais fácil esconder
temporariamente os indicadores econômicos ruins
* É mais fácil, enfim, distorcer
quase todos os fatos a favor do governo
Enfim, com a censura sutil
implementada de maneira formal, o povo demora muito mais para reagir à crise.
E, em consequência, vai sofrer muito mais, como está acontecendo na Venezuela e
na Argentina. Eles só chegaram nessa situação por que foi fácil para seus
governos socialistas esconderem a crise por um bom tempo a partir da censura à
imprensa.
Se o PT, o PCdoB e o PSOL estão tão
dedicados à implantar a censura no Brasil, é claro que chegou a hora deles
roerem o osso e levarem o país ao mesmo destino que Venezuela e Argentina. A
única coisa que pode evitar esse colapso é sabermos da situação real da
economia, da segurança e de outros fatores a partir de uma imprensa livre. É
por isso que ter uma imprensa livre é tudo que o governo não quer.
Em síntese, é preciso criarmos um
senso de urgência mostrando que não há agenda mais importante do que demolir as
pretensões totalitárias do PT e seus aliados. Pretensões estas que serão mais
facilmente alcançadas se eles conseguirem censurar a mídia.
Rachel Sheherazade se torna um
exemplo vivo disto que afirmei. O PT e seus aliados continuam não dando a
mínima para quase 60.000 assassinatos ocorridos por ano no Brasil. Mas agora a vida
deles ficou mais fácil pois eles conseguiram censurar Rachel Sheherazade, uma
das raras jornalistas que se preocuparam com a segurança dos cidadãos humildes.
Agora, com Rachel calada, muito
provavelmente outros terão medo de criticar a violência excessiva cometida
contra civis. Agora quem sabe o povo só se rebele quando o Brasil tiver, vá lá,
uns 50% de todos os assassinatos do mundo. Aí nesse momento não vai ter censura
de imprensa que esconda o fato. Até por que quando chegarmos neste estágio
quase toda família humilde terá uma pessoa vítima de um latrocida ou
estuprador, por exemplo.
Será que você quer deixar a coisa
chegar nesse ponto? Se não quer, você pode ajudar divulgando para o máximo de
pessoas quanto possível a urgência de lutarmos contra a censura governamental
sobre a mídia.
Fonte:
Luciano
Ayan
Divulgação:
www.juliosevero.com
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