Em
um acordo com o PTB, o PT garantiu nesta terça-feira a presidência da
Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara para o ano de
2014. Pressionado por grupos ligados à defesa dos direitos humanos, o
partido retomou o controle da comissão após ser presidido pelo deputado
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Por ter a maior bancada da Casa, o PT é o primeiro a
escolher uma das 22 comissões para presidir em reunião de lideranças
partidárias. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais
importante da Casa, foi a primeira a ser escolhida pelo partido. O
partido ficará com as comissões de Seguridade Social e Família e a CDHM.
Por uma imprevisibilidade na sequência de escolha de comissões, o
PT cedeu a comissão de Viação e Transportes para o PTB durante reunião
de líderes, enquanto os petebistas “seguraram” a CDHM para o PT.
Neste ano, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) articulava
para tentar assumir a presidência da comissão no lugar de Feliciano.
Criticado por suas afirmações consideradas homofóbicas, a possibilidade
de o parlamentar assumir a presidência do grupo gerou protestos por
ativistas ligados a direitos de homossexuais.
A escolha das comissões obedece uma ordem entre as
bancadas. Depois de o PT escolher a CCJ, coube ao PMDB ficar com uma
comissão, a de Finanças e Tributação. Logo em seguida, o PT optou por
uma segunda comissão, a de Seguridade Social e Família, que trata sobre
temas de saúde.
Segundo o líder do PT, deputado Vicentinho (PT-SP), o
PSB, que não havia participado de um acordo prévio entre os líderes,
escolheu a comissão de Educação, o que causou tensão na definição. O PT,
então, escolheu a comissão de Viação e Transportes, e o PTB, a CDHM. Os
partidos, ao final da reunião, trocaram as presidências. Ainda não
foram escolhidos os nomes dos deputados que vão presidir os grupos.
Neste ano, a Câmara desmembrou a Comissão de Turismo e
Desporto, aumentando de 21 para 22 o número de grupos permanentes. A
estratégia permitiu ao PSC presidir uma comissão após a criação de novos
partidos: o Pros e o Solidariedade. Com a nova divisão, o PT teve
direito a quatro comissões, mas abriu mão da de Legislação Participativa
para o PSC.
FONTE: TERRA
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