Dois
aviões bombardeiros americanos B-52 entraram na polêmica zona de defesa
aérea disposta pela China, sem informar Pequim, segundo dirigentes
americanos nesta terça-feira. Os aviões, que não levam qualquer tipo de
armamento, decolaram na segunda-feira da ilha de Guam no Pacífico. Seu
voo estava previsto há tempos e faz parte de um exercício na zona,
segundo a fonte.
"Ontem à noite (segunda-feira), realizamos um exercício
que estava planejado há tempos. Envolveu duas aeronaves que partiram de
Guam", afirmou o porta-voz do Pentágono, coronel Steven Warren, aos
jornalistas. O plano de voo não foi entregue às autoridades chinesas com
antecedência e a missão transcorreu sem incidentes, afirmou Warren.
Os dois aviões permaneceram menos de uma hora na zona
aérea de identificação decretada unilateralmente no sábado pelo governo
chinês, acrescentou. Um funcionário da defesa americana, que pediu para
não ser identificado, confirmou que os aviões usados foram dois
bombardeiros B-52.
A China anunciou a zona de defesa aérea em meio a uma
disputa com o Japão por ilhas que os dois países reivindicam no Mar da
China Oriental.
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