Uma rara infecção por uma "ameba comedora de cérebros",
que matou um menino de 4 anos na Louisiana (Estados Unidos) no início
de setembro pode ser resultado da ação do Katrina. Segundo
especialistas, a população reduzida após o furacão, que atingiu a região
em 2005, deixou a maior parte da água estagnada, o que pode ter
propiciado a reprodução do micro-organismo. As informações são da CNN.
"Uma das preocupações é que ocorreu uma queda drástica
na população e a água envelheceu (...) só por ficar parada nos canos, e
também ocorreu uma queda na demanda", diz Jake Causey, engenheiro-chefe
do departamento de saúde e hospitais do Estado.
"Quanto mais rápida ela for usada (a água), mais o
sistema de abastecimento é capaz de processar um bom sistema de cloro",
diz Causey. Ele afirma que se a água não é usada, o cloro é dissipado e
os micro-organismos proliferam. Não há risco, contudo, em beber ou
cozinhar, mas se ocorrer contato com as narinas, a ameba pode chegar até
o cérebro e causar a infecção.
Segundo a reportagem, há somente mais um caso reportado
de infecção pela ameba com mortes e causado por água não tratada. Em
2003, duas crianças morreram no Arizona, também nos Estados Unidos.
Testes no reservatório de água de St. Bernard Parish,
onde vivia o menino da Louisiana, confirmaram que a ameba estava
presente na água.
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