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terça-feira, 9 de julho de 2013

Relatório aponta existência de segundo 'prisioneiro X' em Israel

Um "prisioneiro X", cuja identidade e nacionalidade são desconhecidas, está detido secretamente em Israel, indicaram os meios de comunicação, citando um relatório sobre as circunstâncias do suicídio na mesma prisão de um agente do Mossad australiano-israelense.

Este "prisioneiro X" estava detido em uma cela de isolamento total situada perto da de Ben Zygier, também chamado de "prisioneiro X", que se enforcou em dezembro de 2010, indicou a rádio pública.
Os meios de comunicação não puderam informar se este segundo prisioneiro seguia preso e do que era acusado.
Os prisioneiros "X" têm três coisas em comum, disse o advogado Avigdor Feldman, que havia visitado Ben Zygier antes de sua morte e se especializa nos casos dos serviços de inteligência.
"São israelenses, trabalhavam em instituições vinculadas à segurança e sua detenção é resultado do fracasso destas instituições que não puderam impedir os crimes pelos quais estes agentes estão detidos", disse Feldman à rádio militar israelense.
A existência de um segundo "prisioneiro X" foi revelada pela publicação do relatório de um tribunal, até agora censurado, sobre a morte de Zygier.
O documento revela que uma das três câmeras localizada na cela de Zygier não funcionava e que nenhum guardião da prisão estava na sala de controle no momento em que se suicidou.
Ben Zygier entregou informações ao movimento xiita libanês Hezbollah quando trabalhava para os serviços secretos israelenses, o Mossad, informou em março a revista alemã Der Spiegel.
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fonte:http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/relatorio-aponta-existencia-de-segundo-prisioneiro-x-em-israel,43790699fa0cf310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html


'Prisioneiro X' de Israel 'vazou informações secretas'


O programa de TV australiano que divulgou a identidade do chamado "prisioneiro X" de Israel deu mais detalhes sobre os motivos que teriam levado à sua prisão.
De acordo com o programa Foreign Correspondent, do canal ABC News, Israel aprisionou secretamente Ben Zygier, um australiano que trabalhava para o Mossad (serviço secreto israelense) porque acreditava que ele tivesse divulgado detalhes sobre seu trabalho.
De acordo com o programa, Israel suspeitava que Zygier havia informado a Asio, agência de segurança da Austrália, sobre operações secretas do Mossad.
Na semana passada, o canal identificou Zygier como o "prisioneiro X", cuja existência Israel nunca reconheceu. O australiano teria se enforcado meses depois de seu caso ter emergido em 2010.
O programa australiano é objeto de um debate intenso na mídia israelense, depois que o governo proibiu a publicação de detalhes do caso.
As ordens foram flexibilizadas em seguida e membros do Parlamento israelense exigiram o fim da censura à mídia no país.
Missão italiana
De acordo a edição mais recente do Foreign Correspondent, Zygier se encontrou com agentes da inteligência australiana e falou com eles sobre operações secretas nas quais estaria envolvido.
Uma delas seria uma missão na Itália, para onde Zygier estava tentando um visto de trabalho.
O programa afirmou que o australiano mudou seu nome diversas vezes e obteve muitos passaportes, que usou para operações do Mossad na Europa e no Oriente Médio.
Ele teria aberto uma empresa de comunicações na Europa para o serviço secreto israelense, que exportava componentes eletrônicos para países árabes e para o Irã.
Israel, juntamente com países ocidentais e outras potências, acusou o Irã de tentar desenvolver armas nucleares, uma acusação que o país nega.
O programa disse que o Mossad descobriu que Zygier teve contato com os agentes da Asio durante uma de suas estadias na Austrália.
Acredita-se que ele tenha sido preso em 2010 e mantido em segredo na prisão de segurança máxima de Ayalon, em Israel. O caso veio à tona quando o portal de um jornal israelense divulgou a história naquele ano, mas as notícias foram retiradas do ar depois de uma ordem do governo.
No último domingo, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, defendeu a necessidade de manter algumas informações fora do domínio público.
"Nós não somos como os outros países. Somos mais ameaçados, mais desafiados e portanto temos que garantir as atividades das nossas forças de segurança", disse.
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