Entre as ferramentas estão chats, mapas, buscadores e navegadores.
Espionagem dos EUA monitora empresas como Google e Facebook.
Um grupo de ativistas criou uma lista de ferramentas alternativas aos de empresas de internet como Facebook e Google, para fugir da espionagem on-line do governo dos Estados Unidos. Neste domingo, reportagem de “O Globo” mostrou que o Brasil está na lista de países monitorados pelos programas da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) (Veja site aqui).
Serviços na web alternativos | ||
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Navegadores | ||
Serviços | Alternativas | |
Apple Safari, Google Chrome e Microsoft Internet Explorer | Tor Browser Bundle, GNUzilla IceCat, Mozilla Firefox e Orbot | |
Buscador na internet | ||
Serviços | Alternativas | |
Google Search, Microsoft Bing e Yahoo! Search | DuckDuckGo, Seeks Project, Startpage e YaCy | |
Mapas | ||
Serviços | Alternativas | |
Apple Maps, Google Maps e Microsoft Bing Maps | Open StreetMap | |
Rede social | ||
Serviços | Alternativas | |
Google+, Facebook, LinkedIn e Twitter | pump.io, buddycloud, Diaspora*, GNU Social, Lorea, Movim, RetroShare e Salut à Toi | |
Bate-papo | ||
Serviços | Alternativas | |
AOL Instant Messenger, Google Talk, OS X Messages, WhatsApp e Yahho! Messenger | Pidgin, Off-the-Record Messaging, Adium, Gibberbot, Surespot, TextSecure, Xabber e ChatSecure | |
Fonte: https://prism-break.org/#pt |
"Eu realmente acredito que o mundo está passando por uma fase de monitoramento. É apenas natural para aqueles que detêm o poder querem tanto informação quanto possível sobre as pessoas que governam. E o atual estado da internet faz com que seja incrivelmente fácil que eles façam isso", disse o ativista Peng Zhong, criador da lista, aoG1. Mas ele não fez tudo sozinho. Veja ao lado algumas opções da lista.
A listagem criada pelos ativistas pela privacidade na internet elencam alternativas aos serviços das companhias envolvidas com o Prism (Apple, Facebook, Google, Microsoft, YouTube, Skype, AOL, Yahoo! e PalTalk), além de outros igualmente caracterizados por terem tecnologia proprietária, ou seja desenvolvida por uma companhia.
Entre as ferramentas estão bate-papos, navegadores, mapas na web, conferências por vídeo e voz, redes sociais e serviços de armazenamento de dados. “Privacidade pessoal é a liberdade conduzir a sua vida sem ser monitorado por uma autoridade central", diz Zhong.
Na lista, há ferramentas com tecnologia proprietária, como o DuckDuckGo ou o Startpage. No entanto, elas permitem navegação anônima.
Algumas dessas ferramentas são amplamente utilizadas não só por coletivos conhecidos como os Anonymous como também por "hackitivistas" (hackers ativistas) de todo o mundo. O navegador TOR, por exemplo, dá acesso à chamada Deep Web.
O GitHub, aliás, plataforma escolhida para abrigar a lista é utilizada para o desenvolvimento de projetos de grupos que querem manter projetos na web a salvo de monitoramento.
“Eu publiquei a versão inicial dessa lista em 10 de junho, com algumas opções aos softwares proprietários. Colaboradores me ajudaram a traduzir o site para várias línguas diferentes e a aumentar a seleção de programas”, explicou. Foi com essa contribuição de brasileiros que a versão em inglês foi vertida para o português.
O criador da listagem adverte, no entanto, que esses programas não deixarão os dados na web totalmente a salvo. "Usar esses programas livres não irá garantir 100% que você esteja completamente além do monitoramento da NSA, mas eles certamente fazem muito, muito mais do que se você não fizesse nada."
Conta para isso, informação contida na reportagem de "O Globo" sobre a existência de outros programas da NSA conseguem capturar dados trafegados fora do alcance dos serviços dessas empresas.
"Para proteger sua informação do governo, você precisa criptografar suas comunicações e parar de usar e-mail e outros serviços na nuvem", sugere Zhong.
FONTE:
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