• • atualizado às 03h07
O Exército egípcio ordenou que médicos operassem sem anestesia manifestantes feridos em protestos no país entre 2011 e 2012. Segundo o jornal britânico The Guardian, os casos estão registrados em um dossiê elaborado pela equipe do atual presidente do país, Mohamed Morsi.
De acordo com a investigação, médicos do hospital militar Kobri el-Qoba, no Cairo, agrediram pacientes e realizaram cirurgias sem anestesia e esterilização.
A reportagem ainda denuncia outras práticas de tortura e desaparecimentos forçados por ação de militares durante os 18 dias de revolução no Egito em fevereiro de 2011, que culminaram com a queda do ditador Hosni Mubarak, após quase 30 anos no poder, além de outros protestos que se seguiram.
As manifestações se juntaram a episódios semelhantes em países como Tunísia e Líbia no movimento conhecido como Primavera Árabe.
O Exército egípcio não se manifestou sobre as denúncias.
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