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terça-feira, 16 de abril de 2013

Ataques em Boston podem ter relação com debate sobre de armas

16/04/201304h53 > Atualizada 16/04/201304h57

Os atentados ocorridos nesta segunda-feira (15), durante  a maratona de Boston (EUA), acontecem em um momento no qual os norte-americanos estão imersos em um apaixonado debate sobre o controle das armas de fogo, após o massacre ocorrido em meados de dezembro, em uma escola em Newtown, em Connecticut, que deixou 26 pessoas mortas. 

                         
TESTEMUNHAS: "Achei que fosse um transformador explodindo", diz brasileira que presenciou explosões Maratonista brasileira diz que cansaço a salvou de explosões em Boston; "Havia muitos amputados, sem ao menos uma perna", diz testemunha de explosão;  Brasileira é pisoteada após explosões, mas passa bem, conta treinador;  "Não sabíamos para onde era seguro ir", diz brasileira em Boston;  Brasileira decide tomar café e escapa da explosão em Boston;  Passei pela chegada 1 min antes da explosão, diz brasileira em Boston; "Esses corredores acabaram uma maratona e agora não têm pernas", diz testemunha de explosão. 
  
Três explosões registradas em Boston causaram a morte de três pessoas, entre elas uma criança de oito anos, e deixaram pelo menos 140 pessoas feridas, segundo informou a rede de TV americana "CNN" No passado, as tentativas do governo de pôr limites à circulação das armas de fogo entre a população, sobretudo das mais mortíferas, contrariou os grupos nacionalistas mais extremistas que defendem, inclusive violentamente, o direito de ter armas no país. Segundo lembrou nesta segunda-feira o jornal "The Washington Post", a perspectiva de uma legislação federal sobre as armas de fogo exacerbou a atividade dos grupos "patrióticos" mais violentos, de acordo com um recente relatório do Southern Poverty Law Center, especializado no acompanhamento desses grupos. De acordo com essa organização, os grupos patrióticos alcançaram níveis recorde em 2012 e experimentaram um crescimento de 813% nos últimos quatro anos. 
Entre as mulheres quem venceu foi a queniana Rita Jeptoo Foto: AP
Os EUA não assistiam a cenas como as de Boston, com corpos ensanguentados, membros soltos e expressões de atordoamento e dor, desde os atentados perpetrados pela Al Qaeda em 11 de setembro de 2001. No entanto, a origem das bombas de Boston pode estar muito mais perto. Em carta dirigida ao secretário de Justiça, Eric Holder, no mês passado, o Southern Poverty Law Center alertava que, como no período anterior ao atentado de Oklahoma, se assiste a uma multiplicação das ameaças por parte desses grupos que temem que o governo acabe tirando suas armas. Em 19 de abril de 1995, o terrorista americano Timothy Mcveigh explodiu um caminhão-bomba perante um edifício federal na cidade de Oklahoma, matando 168 pessoas. (Com Efe)


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