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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Bolívia quer provar que EUA tentam acabar com imagem do país


08 de Janeiro de 2013  18h43  atualizado às 18h58
"Há tantas evidências, todos os dias, para entregar para Obama, o presidente dos Estados Unidos. Gostaria de dizer para que eles deixem de fustigar o governo boliviano, deixem de cercar politicamente todos os dias nosso governo, deixem de criar emboscadas políticas", declarou o ministro da Presidência.
Para o funcionário, uma das provas da suposta "guerra permanente" contra a Bolívia é o polêmico caso do empresário americano Jacob Ostreicher, que denunciou uma rede de funcionários bolivianos que faziam extorsões na Justiça. Como fez Morales há dois dias, Quintana voltou a dizer que os Estados Unidos usam esse caso para "desacreditar" no Executivo e pôr em dúvida sua luta contra a corrupção.
Quintana acrescentou que Ostreicher é investigado por suposta lavagem de capitais, mas tenta aparecer como um "santo". Quintana disse ter dúvidas sobre a forma de trabalhar do empresário americano, porque enviou desde Suíça US$ 15 ou 20 milhões a um advogada colombiana na Bolívia, à qual não conhecia, para fazer supostos negócios agrícolas.
O empresário nega todos as acusações e afirma que os fiscais não apresentaram nenhuma prova contra si por isso que pediu sua libertação total, pois desde dezembro está em prisão domiciliar e antes esteve na prisão durante 18 meses. Quintana também manifestou que a Bolivia faz todo o possível para restabelecer a relação diplomática com os Estados Unidos, após a expulsão mútua de embaixadores produzida em setembro de 2008.
Os EUA propuseram um novo embaixador à Bolívia, mas o nome do mesmo é mantido em sigilo à espera que o Executivo de Morales aprove o nome. Quintana não quis confirmar se aceitará o nome do novo embaixador, mas em tom de advertência disse que se os Estados Unidos "quebrarem" a relação, o Governo pode chegar a dizer ao novo representante que "volte a seu país". Segundo Quintana, Morales "ainda tem esperança de que as relações sejam normalizadas".
 
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FONTE:
http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/bolivia-quer-provar-que-eua-tentam-acabar-com-imagem-do-pais,ceb252672260c310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html




Midiamax


Bolívia quer provar que EUA tentam acabar com imagem do país

Efe/DA


O governo da Bolívia afirmou neste domingo que tem provas para apresentar ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de que seu governo segue desprestegiando o país sul-americano, que ainda não deu o aval para o novo embaixador americano em La Paz. O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, declarou aos meios de imprensa que está "acumulando dados" e tem evidências das supostas ações americanas para "acabar com" a imagem do presidente Evo Morales e "desprestigiar" o governo boliviano.

"Há tantas evidências, todos os dias, para entregar para Obama, o presidente dos Estados Unidos. Gostaria de dizer para que eles deixem de fustigar o governo boliviano, deixem de cercar politicamente todos os dias nosso governo, deixem de criar emboscadas políticas", declarou o ministro da Presidência.
Para o funcionário, uma das provas da suposta "guerra permanente" contra a Bolívia é o polêmico caso do empresário americano Jacob Ostreicher, que denunciou uma rede de funcionários bolivianos que faziam extorsões na Justiça. Como fez Morales há dois dias, Quintana voltou a dizer que os Estados Unidos usam esse caso para "desacreditar" no Executivo e pôr em dúvida sua luta contra a corrupção.
Quintana acrescentou que Ostreicher é investigado por suposta lavagem de capitais, mas tenta aparecer como um "santo". Quintana disse ter dúvidas sobre a forma de trabalhar do empresário americano, porque enviou desde Suíça US$ 15 ou 20 milhões a um advogada colombiana na Bolívia, à qual não conhecia, para fazer supostos negócios agrícolas.
O empresário nega todos as acusações e afirma que os fiscais não apresentaram nenhuma prova contra si por isso que pediu sua libertação total, pois desde dezembro está em prisão domiciliar e antes esteve na prisão durante 18 meses. Quintana também manifestou que a Bolivia faz todo o possível para restabelecer a relação diplomática com os Estados Unidos, após a expulsão mútua de embaixadores produzida em setembro de 2008.
Os EUA propuseram um novo embaixador à Bolívia, mas o nome do mesmo é mantido em sigilo à espera que o Executivo de Morales aprove o nome. Quintana não quis confirmar se aceitará o nome do novo embaixador, mas em tom de advertência disse que se os Estados Unidos "quebrarem" a relação, o Governo pode chegar a dizer ao novo representante que "volte a seu país". Segundo Quintana, Morales "ainda tem esperança de que as relações sejam normalizadas".

FONTE:
http://www.midiamax.com/noticias/832340-bolivia+quer+provar+eua+tentam+acabar+com+imagem+pais.html

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