"Há tantas evidências, todos os dias, para entregar para Obama, o presidente dos Estados Unidos. Gostaria de dizer para que eles deixem de fustigar o governo boliviano, deixem de cercar politicamente todos os dias nosso governo, deixem de criar emboscadas políticas", declarou o ministro da Presidência.
Para o funcionário, uma das provas da suposta "guerra permanente" contra a Bolívia é o polêmico caso do empresário americano Jacob Ostreicher, que denunciou uma rede de funcionários bolivianos que faziam extorsões na Justiça. Como fez Morales há dois dias, Quintana voltou a dizer que os Estados Unidos usam esse caso para "desacreditar" no Executivo e pôr em dúvida sua luta contra a corrupção.
Quintana acrescentou que Ostreicher é investigado por suposta lavagem de capitais, mas tenta aparecer como um "santo". Quintana disse ter dúvidas sobre a forma de trabalhar do empresário americano, porque enviou desde Suíça US$ 15 ou 20 milhões a um advogada colombiana na Bolívia, à qual não conhecia, para fazer supostos negócios agrícolas.
O empresário nega todos as acusações e afirma que os fiscais não apresentaram nenhuma prova contra si por isso que pediu sua libertação total, pois desde dezembro está em prisão domiciliar e antes esteve na prisão durante 18 meses. Quintana também manifestou que a Bolivia faz todo o possível para restabelecer a relação diplomática com os Estados Unidos, após a expulsão mútua de embaixadores produzida em setembro de 2008.
Os EUA propuseram um novo embaixador à Bolívia, mas o nome do mesmo é mantido em sigilo à espera que o Executivo de Morales aprove o nome. Quintana não quis confirmar se aceitará o nome do novo embaixador, mas em tom de advertência disse que se os Estados Unidos "quebrarem" a relação, o Governo pode chegar a dizer ao novo representante que "volte a seu país". Segundo Quintana, Morales "ainda tem esperança de que as relações sejam normalizadas".
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Bolívia quer provar que EUA tentam acabar com imagem do país
Efe/DA
O governo da Bolívia afirmou neste domingo que tem provas para apresentar ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de que seu governo segue desprestegiando o país sul-americano, que ainda não deu o aval para o novo embaixador americano em La Paz. O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, declarou aos meios de imprensa que está "acumulando dados" e tem evidências das supostas ações americanas para "acabar com" a imagem do presidente Evo Morales e "desprestigiar" o governo boliviano.
"Há tantas evidências, todos os dias, para entregar para Obama, o presidente dos Estados Unidos. Gostaria de dizer para que eles deixem de fustigar o governo boliviano, deixem de cercar politicamente todos os dias nosso governo, deixem de criar emboscadas políticas", declarou o ministro da Presidência.Para o funcionário, uma das provas da suposta "guerra permanente" contra a Bolívia é o polêmico caso do empresário americano Jacob Ostreicher, que denunciou uma rede de funcionários bolivianos que faziam extorsões na Justiça. Como fez Morales há dois dias, Quintana voltou a dizer que os Estados Unidos usam esse caso para "desacreditar" no Executivo e pôr em dúvida sua luta contra a corrupção.Quintana acrescentou que Ostreicher é investigado por suposta lavagem de capitais, mas tenta aparecer como um "santo". Quintana disse ter dúvidas sobre a forma de trabalhar do empresário americano, porque enviou desde Suíça US$ 15 ou 20 milhões a um advogada colombiana na Bolívia, à qual não conhecia, para fazer supostos negócios agrícolas.O empresário nega todos as acusações e afirma que os fiscais não apresentaram nenhuma prova contra si por isso que pediu sua libertação total, pois desde dezembro está em prisão domiciliar e antes esteve na prisão durante 18 meses. Quintana também manifestou que a Bolivia faz todo o possível para restabelecer a relação diplomática com os Estados Unidos, após a expulsão mútua de embaixadores produzida em setembro de 2008.Os EUA propuseram um novo embaixador à Bolívia, mas o nome do mesmo é mantido em sigilo à espera que o Executivo de Morales aprove o nome. Quintana não quis confirmar se aceitará o nome do novo embaixador, mas em tom de advertência disse que se os Estados Unidos "quebrarem" a relação, o Governo pode chegar a dizer ao novo representante que "volte a seu país". Segundo Quintana, Morales "ainda tem esperança de que as relações sejam normalizadas".FONTE:http://www.midiamax.com/noticias/832340-bolivia+quer+provar+eua+tentam+acabar+com+imagem+pais.html
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