24 de abril de 2012 • 10h08 •
atualizado 10h25
Durante o auge da crise financeira internacional, a Holanda parecia estar
lidando relativamente bem com as ondas de problemas econômicos. Mas, agora,
depois da queda do governo do primeiro-ministro Mark Rutte por discordâncias
sobre cortes no orçamento, os sinais dos efeitos da crise ficam cada vez mais
claros no país. Muitos holandeses vêm usando soluções criativas para driblar a
crise, como vender o que sobra da comida feita em casa ou freqüentar bares onde
se pode levar a própria refeição.
Outros recorrem a doações de
alimentos. Fome não é um conceito geralmente associado a países ricos europeus,
mas a economia holandesa está em recessão e o índice de desemprego chegou a 6%,
o índice mais alto em seis anos. Uma em cada seis famílias tem dificuldades em
pagar a conta do supermercado. Em Amsterdã, uma das soluções é se juntar às
filas em frente a um dos cinco "bancos de alimentos" da cidade, onde
voluntários organizam doações para quem precisa.
"Recebemos cerca de 1,3 mil
famílias por semana aqui. A demanda vinha crescendo já havia algum tempo, mas
agora vemos um aumento mais acentuado", disse Piet van Diepen, do Banco de
Alimentos de Amsterdã. "Estamos vendo os efeitos da crise. Essas pessoas
estão sem emprego, têm pouco dinheiro e muitas dívidas. O governo está
diminuindo os benefícios também, então as pessoas precisam vir aqui", diz
ele, acrescentando que, hoje, 60 mil pessoas em toda a Holanda dependem dessas
doações.
Uma das primeiras da fila é
Petra, que diz que os 40 euros (R$ 100) por semana que recebe do governo não
são suficientes para alimentar a família. Segundo ela, sem as doações, ela
seria forçada a roubar. "Há muita pobreza na Holanda, mas ela está
escondida, ninguém sabe."
Microondas no bar
Não muito longe dali, o badalado Basis Bar está lotado de pessoas determinadas a não deixar a crise atrapalhar sua vida social. No bar, os clientes trazem sua própria comida, que é aquecida pelos funcionários de graça. Só é preciso pagar pelas bebidas. "É muito caro sair e comer fora, mas aqui é ótimo porque você não precisa gastar muito. Essa salada custa cinco euros (R$ 12) do outro lado da rua, mas em um restaurante normal, seria algo entre 10 e 15 euros (R$ 25 e R$ 37)", diz Sophie, que além da salada, levou também uma pizza de mussarela e rúcula, que está no microondas do Basis Bar.
O dono do Basis (que quer dizer
Básico, em holandês) diz que não pensou em se beneficiar da crise quando criou
o local, mas admite que vem notando um aumento no movimento recentemente.
"Temos pessoas que trazem sopa de casa. Basta colocar umas baguetes no
forno e você pode ter uma noite agradável sem gastar muito", diz Michiel
Zwart. E os funcionários ainda lavam sua louça e reciclam as embalagens.
Culinária contra a crise
Do outro lado da cidade, Denise Dulcic, de 32 anos, nem cogita a possibilidade de comer fora. Quando o governo cortou os gastos com educação para crianças com necessidades especiais, ela perdeu seu emprego como psicóloga infantil e ainda não conseguiu achar outro trabalho na área. "Agora, cozinho para sobreviver. Eu tenho qualificações, mas não há mais empregos", diz ela, que decidiu fazer parte de um programa chamado "Mesa para Dois", em que as pessoas preparam sua própria comida e vendem as sobras.
Além disso, ela criou um negócio
que combina culinária e terapia. "É difícil conseguir pagar meu aluguel,
que é muito alto. Cozinhar é minha paixão, mas eu estou fazendo isso porque é a
única maneira de sobreviver." Com os políticos holandeses em uma difícil
negociação para cortar mais 9 bilhões de euros (RS 22 bilhões) do orçamento,
cada vez mais pessoas no país vão ter de lutar para evitar ter suas vidas
completamente transformadas pela crise.
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201204241308_BBB_81126336
COMENTÁRIO DE IVAN ALPHOLYTHE
COMENTÁRIO DE IVAN ALPHOLYTHE
Ao me deparar com esta notícia, que foi publicada em poucas palavras, no tabloide METRO, distribuído gratuitamente nas estações de metrô, na cidade do Rio de Janeiro, me lembrei de mais uma profecia bíblica, que retrata a mesquinhez dos grandes empresários, detentores de grandes fortunas, sobre o fato de deixar que o povo morra de fome ou seja atingido por este satânico sistema econômico implantado. Saibam que o próprio povo tem sofrido as consequências da "escassez de víveres", conforme as palavras de Cristo em Mateus 24, e, a tendência é que a coisa piore ainda mais, até o arrebatamento da Igreja e depois, durante a grande triulação.
O que me entristece demais, é saber que, bilhões euros são utilizados para financiar guerras intermináveis, e a massa carente (europeus, africanos, americanos e etc) está padecendo por causa destes monstros denominados illuminati.
Estes malditos não irão escapar da condenação do inferno e isso me deixa bastante satisfeito!!! Glórias a Jesus por sua justiça e sua salvação, para os que nele creem!!!
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