Eike Fuhrken Batista (Governador Valadares, 3 de novembro de 1956) é umempresário e engenheiro metalúrgico[2] brasileiro, que atua em várias áreas, com destaque para o setores de mineração e petróleo. É conhecido por sua ousadia nos negócios, a ponto de ser taxado às vezes de aventureiro. Antes conhecido por ser ex-marido de Luma de Oliveira e filho de Eliezer Batista, tornou-se ainda mais conhecido para o público em geral ao conquistar a maior fortuna do país, avaliada em 17,5 bilhões de dólares, segundo a revista Época Negócios (estimativa feita em maio de 2008). Porém, em novembro de 2008, após a crise que abateu os mercado mundial em outubro, a fortuna de Eike diminuiu cerca de dez bilhões, passando de 16 bilhões para 6 bilhões de dólares[3].
De acordo com a lista de bilionários da Revista Forbes em 2009, Eike Batista é considerado como a 61ª pessoa mais rica do mundo, sendo o primeiro colocado dentre os brasileiros que estão na lista, sendo seu patrimônio avaliado em 7,5 bilhões de dólares (14% a mais que em 2008).[4][5] Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009[6].
Desperta as mais variadas percepções entre executivos e especialistas, tais como aventureiro, agressivo, brilhante, ousado, exibicionista, megalomaníaco e visionário.[7]
O começo
Eike é um dos sete filhos do empresário Eliezer Batista, ministro das Minas e Energia no Governo João Goulart e, ao longo de boa parte da ditadura militar, presidente da Companhia Vale do Rio Doce, então uma empresa estatal.
Eike formou-se engenheiro metalúrgico na Alemanha.[2] Iniciou seus negócios intermediando a venda de diamantes, quando identificou vendedores na selva amazônica e apresentou-os a empresários europeus.[2] Associou-se a um conhecido garimpeiro de Alta Floresta, conhecido como Ditão, que permitiu que ele transitasse livremente pelos garimpos da região em troca de obter compradores para o ouro. Reconhecendo o bom investimento, Eike acabou comprando a mina, o que lhe rendeu um patrimônio de 6 milhões de dólares aos 25 anos.[9] Para tanto, teria pedido, aos 22 anos, logo após sair da universidade, um empréstimo de 500 mil dólares a dois joalheiros judeus, obtendo 6 milhões de dólares em apenas um ano, conforme relato de um dos diretores da EBX.[2]
No início dos anos 90, quando possuía considerável quantidade de minas, a mineradora canadense Treasure Valley interessou-se pelo negócio, dando a Eike uma participação de 11% da empresa em troca das minas no Brasil. Eike tornou-se o principal acionista e presidente da empresa e seu nome foi trocado para TVX.[9]Entre 1991 e 1996, o valor da empresa mais que triplicou, mas os negócios na Grécia causaram redução considerável dos lucros e Eike acabou renunciando ao comando da empresa em 2001, que acabou sendo comprada pela Kinross Gold Corp. em junho de 2002 por 875 milhões de dólares canadenses.[10] Eike teria deixado a empresa com mais de um bilhão de dólares.[9]
Relação com políticos
Eike desembolsa considerável quantia em doações para candidatos e partidos políticos, de vários estados. Nas eleições de 2006, contribuiu com 4,5 milhões de reais. Conforme Delcídio Amaral, senador pelo Mato Grosso do Sul que recebeu 400 mil reais para sua campanha naquelas eleições, as doações foram da pessoa física, pois “ele [Eike] separa as coisas”.[2] Foi o maior doador da campanha de Waldez Góes, governador reeleito do Amapá, com 200 mil reais[12], e também o maior doador pessoa física para a campanha de reeleição do presidente Luís Inácio Lula da Silva, com um milhão de reais.[13]. Contribuiu com 10 milhoes de reais para o Comite Olimpico Brasileiro.
Quando teve problemas na Bolívia ao tentar implantar uma siderúrgica naquele país, mas sendo expulsa por Evo Morales, contratou José Dirceu como consultor para intermediar as negociações.[2] Foi também o maior patrocinador privado do filme Lula, o filho do Brasil, de Luiz Carlos Barreto, doando um milhão de reais para o projeto cultural.[14]
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eike_batista
A marcha da corrupção: Eike Batista, que cedeu jatinho a governador, recebeu isenção fiscal do Estado?
Político comemorava aniversário de dono da Delta, que possui R$ 1 bi em contratos fechados com o governo do Rio.
(A matéria da folha é extensa, mas vale a pena ler) - Farabutti.
Um grupo de cinco deputados estaduais vai pedir explicações ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), sobre os contratos do Estado com a Delta Engenharia e os benefícios fiscais dados ao grupo EBX, do empresário Eike Batista.
Na última sexta-feira, Cabral viajou ao sul da Bahia em jatinho emprestado por Eike. Foi comemorar o aniversário do empresário Fernando Cavendish, dono da Delta, que estava a bordo.
Os deputados, de oposição, querem apurar possível conflito de interesse entre a relação do governador com os dois empresários e os seus negócios no Estado.
Duas empresas do grupo EBX se beneficiaram de R$ 75 milhões em renúncia fiscal do governo do Estado, segundo informações da Secretaria de Fazenda em resposta a requerimento do deputado Marcelo Freixo (PSOL).
Os benefícios, concentrados nos anos de 2009 e 2010, incluem isenção de ICMS e diferimentos (adiamento do pagamento de tributos). Eike doou, como pessoa física, R$ 750 mil à campanha de Cabral ano passado.
Já a Delta tem quase R$ 1 bilhão em contratos com o governo do Estado, fechados entre 2006 e 2011. Dos 27 contratos, 18 foram firmados no ano passado.
A quantia não inclui as obras em que a Delta participa em consórcios, como o da reforma do Maracanã para a Copa de 2014, orçada também em R$ 1 bilhão.
ACIDENTE
A viagem tornou-se pública na sexta-feira, após acidente de helicóptero que causou a morte de sete pessoas que viajavam com o governador do Rio.
No helicóptero estava parte do grupo, que se deslocava de Porto Seguro para um resort em Trancoso, incluindo a namorada do filho de Cabral, Mariana Noleto, 20.
Devido ao acidente, Cabral se licenciou do cargo até o próximo domingo.
Ontem, a assessoria de Cabral informou que foi ele quem pediu o jatinho emprestado ao empresário.
O estatuto dos servidores do Rio diz que é proibido "exigir, solicitar ou receber vantagens de qualquer espécie em razão do cargo ou função, ou aceitar promessas de tais vantagens".
terça-feira, 23 de março de 2010
Milionário da hora a que custo?: Eike Batista, apontado como oitavo homem mais rico do mundo, é denunciado por poluir o Pantanal
Eike Batista (foto), apontado neste momento econômico como o oitavo homem mais rico do mundo, segundo a revista americana Forbes e filho do ex-ministro Eliezer Batista, foi denunciado por poluir o Pantanal mato-grossense, um dos biomas mais sensíveis do planeta terra. A denúncia é do Ministério Público Federal (MPF) contra a siderúrgica MMX, pertencente a Eike Batista. Além da MMX, mais duas empresas que atuam no estado por produção e comercialização irregulares de carvão foram incluídas na denúncia.
A MMX é acusada de comprar carvão vegetal produzido com desmatamento de árvores nativas. O carvão, adquirido de fornecedor não licenciado, vinha do município de Bonito, na entrada do Pantanal, onde a exploração de madeira para esse fim é proibida.
De acordo com o MPF, a empresa também foi flagrada recebendo 25 documentos de origem florestal (DOF) falsos de uma empresa envolvida em um esquema de fraudes do sistema eletrônico de controle de produtos florestais, informa a Agência Brasil.
As empresas Black Comércio de Carvão Vegetal e HF Agropecuária também foram denunciadas pela extração de madeira nativa para produção de carvão. Segundo a investigação, as duas empresas retiraram madeira de uma área equivalente a mais de mil campos de futebol do interior da Terra Indígena Kadiwéu, na região de Corumbá, também no Pantanal sul matogrossense.
Na denúncia contra a MMX, o MPF pede que a empresa responda por crime ambiental por deixar de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental, por operar em desacordo com licença ambiental concedida e por desobedecer um auto de infração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A Black Comércio de Carvão Vegetal e a HF Agropecuária Ltda deverão responder criminalmente pelo corte e transformação de madeira de lei em carvão. Além de multa, a lei prevê reclusão de um a dois anos. Olhar Direto